O Conclave de 2025 começa oficialmente nesta quarta-feira (7), com a realização de uma missa às 5h no horário de Brasília (10h em Roma), na Basílica de São Pedro. Intitulada Pro Eligendo Romano Pontifice, a cerimônia marca o início da escolha do novo papa e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, que não participa da eleição por ter mais de 80 anos.
Na sequência, às 11h30 (horário de Brasília), os 133 cardeais eleitores seguem para a Capela Paulina, no Palácio Apostólico, onde rezam a Ladainha de Todos os Santos. Em seguida, eles se dirigem em procissão até a Capela Sistina, onde cada um faz o juramento de sigilo e compromisso com a missão papal, conhecida como Munus Petrinum.
Por volta do meio-dia, o arcebispo Diego Giovanni Ravelli, mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, ordena o extra omnes – momento em que todos os não eleitores deixam a Capela Sistina, que é trancada. Antes da votação, os cardeais recebem uma última reflexão conduzida pelo cardeal Raniero Cantalamessa. Em seguida, se houver tempo, pode ocorrer o primeiro escrutínio ainda na noite desta quarta-feira.
A votação continua nos dias seguintes, com até quatro rodadas diárias – duas pela manhã e duas à tarde. A cor da fumaça expelida pela chaminé da Capela Sistina indica o resultado de cada votação: preta, sem definição; branca, quando um novo papa é eleito. Os sinais costumam ser emitidos às 5h30, 7h, 12h30 e 14h, no horário de Brasília.
Caso não haja definição até o sábado (10), os cardeais poderão fazer uma pausa no domingo (11) para orações. O Conclave pode durar até dez dias, com pausas após sete rodadas consecutivas. Se necessário, a partir do 22º dia, apenas os dois mais votados seguem na disputa. O papa é eleito quando um dos candidatos atinge dois terços dos votos.
No Conclave anterior, em 2013, o papa Francisco foi escolhido no segundo dia, após cinco votações.
