Magno Moura, de 34 anos, preso sob suspeita de ter causado um incêndio nas margens da BR-369, em Arapongas, no norte do Paraná, foi liberado pela Justiça nesta semana. A decisão judicial, emitida na quarta-feira (11), determinou que o suspeito poderia ser solto mediante o pagamento de uma fiança de R$ 1.500, valor que precisa ser quitado até esta sexta-feira (13). Caso o pagamento não seja realizado, Magno permanecerá sob custódia.
O caso ocorreu na última segunda-feira (9), quando a vegetação às margens da rodovia foi atingida por um incêndio que se espalhou rapidamente. A Defesa Civil e a Guarda Municipal de Arapongas foram acionadas para conter as chamas e, após conseguirem controlar o fogo, receberam informações cruciais de uma testemunha. Uma senhora se aproximou das autoridades no local e apontou Magno como o responsável pelo crime ambiental.
Imagens de câmeras de segurança reforçaram o relato da testemunha, capturando o momento em que Magno se aproximou da vegetação, ateou fogo e deixou o local logo em seguida. Esses registros foram fundamentais para a identificação e a subsequente prisão do suspeito.
O advogado de defesa de Magno argumentou que seu cliente não teve a intenção de causar o incêndio e que o ato não foi premeditado. “Ele nunca teve a intenção de praticar qualquer ato ilícito”, afirmou o representante legal, buscando atenuar a situação de seu cliente.
Mesmo com a soltura, Magno Moura deverá responder pelo crime ambiental, visto que o incêndio causado em áreas de vegetação é considerado uma grave infração à legislação ambiental. O caso segue em investigação, e as autoridades reforçam a importância de ações rápidas para combater crimes que coloquem em risco o meio ambiente, especialmente em regiões suscetíveis a incêndios.
A liberação de Magno Moura pela Justiça, mediante pagamento de fiança, levanta a questão da responsabilidade pelos danos ambientais e da necessidade de punições severas para evitar que situações como essa se repitam, especialmente em áreas de grande circulação, como as margens de rodovias.
O caso continua a ser acompanhado pelas autoridades, e novas informações sobre o desenrolar do processo devem surgir nas próximas semanas.