O empresário Luciano Hang, dono da Havan, anunciou nas redes sociais o retorno da série de vídeos chamada “Amostradinhos”, que mostra pessoas cometendo furtos nas megalojas da rede em várias cidades, incluindo Curitiba (PR). De acordo com Hang, as publicações serão retomadas mensalmente, mas com uma mudança: os rostos dos suspeitos aparecerão borrados, em cumprimento à determinação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
Segundo o empresário, desde que a empresa foi proibida de exibir as imagens com o rosto dos autores dos furtos, o número de ocorrências aumentou significativamente. Ele classificou a situação como “um absurdo” e afirmou que os criminosos estão sendo identificados, processados e responsabilizados, mesmo sem a divulgação de suas imagens.
“O número de furtos disparou e bateu recordes na Havan após a proibição de mostrar o rosto dos amostradinhos. Em setembro, esses casos representaram 50% de todos os delitos de 2025”, afirmou Hang no vídeo publicado neste domingo (10).
O empresário também fez um apelo ao Congresso Nacional, pedindo mudanças na legislação que, segundo ele, protege criminosos em detrimento da população.
“Precisamos mudar a lei. Não é justo que o criminoso seja protegido enquanto o cidadão de bem vive com medo. As leis devem defender a sociedade, não quem comete crimes”, disse.
Luciano Hang defendeu que a exposição pública tem efeito preventivo, pois os autores de pequenos delitos temem mais “a vergonha de serem reconhecidos pela família ou pelos amigos” do que uma eventual punição judicial.
“Pequenos delitos não coibidos se tornam grandes crimes. Infelizmente, estamos vendo o Brasil ser dominado pela criminalidade”, concluiu o empresário, reforçando o compromisso da Havan com a política de tolerância zero contra furtos.
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