Os clientes do curitibano Grupo Esal, que ganhou destaque nacional com a Esalflores, maior rede de floriculturas do Brasil, e com a Esalpet, principal rede de petshops da capital paranaense, já podem fazer pagamentos via Pix diretamente nos caixas das unidades da marca, além de aproveitar a mesma facilidade nas vending machines (máquinas do grupo que vendem flores e itens para pets). A Esallabs, braço de inovação do Grupo Esal, desenvolveu a tecnologia pioneira que permite que os clientes usem o novo sistema de pagamentos elaborado pelo Banco Central (BC). O Pix passou a ser usado em período de testes em outubro e, desde o último dia 16, já está valendo em todo o território nacional.
“Este projeto está funcionando inicialmente na Esalflores e na Esalpet, além das nossas vending machines. O cliente vai chegar no caixa e, se tiver interesse, poderá escanear um QR Code Dinâmico diretamente em seu aplicativo bancário, válido para qualquer banco participante do Pix, para fazer o pagamento de suas operações via Pix”, explica o CEO da Esallabs, Bruno José Esperança. “Se houver interesse por parte do cliente, ele poderá substituir o cartão de débito pela operação”, complementa.
A ferramenta funciona nos ambientes físicos e digitais: e-commerce, vending machines e PDV mobile integrado (mundo físico e digital), reforçando a estratégia omnichannel do Grupo Esal. Segundo Esperança, uma das preocupações com o desenvolvimento da iniciativa foi permitir aos administradores terem mais controle sobre as vendas. Nesse contexto, a possibilidade de pagamento via Pix foi integrada ao sistema ERP desenvolvido pela companhia. O propósito é dar mais controle e informação aos usuários do sistema: caso usem um QR code estático, torna-se complicado para o varejo identificar cada venda, dificultando a gestão de estoque e do negócio como um todo, assim como reduzindo a obtenção de dados usados na tomada de decisão. Faz parte dos planos do Grupo Esal expandir o sistema criado pela Esallabs, disponibilizando para outras empresas, a partir de 2021.
“Trata-se de um benefício para os dois lados. O cliente vai poder usar a sua carteira digital, independentemente de sua instituição financeira. E, por se tratar de uma conexão dinâmica, o QR code dinâmico garante mais segurança e controle para os usuários, permitindo ao gestor ter as informações adequadas sobre cada venda, dentro do seu sistema de gestão”, explica o CEO da Esallabs.
Integração direta ao ERP
Em um processo de criação desde o início do ano, a Esallabs desenvolveu a ferramenta de modo que possa ser integrada ao sistema ERP elaborado pela companhia. Para o funcionamento adequado no Pix, a companhia contou com o suporte do Banco do Brasil, após ser aceita em um programa específico para o desenvolvimento de soluções via Open Banking da corporação, que conta com uma plataforma que permite aos desenvolvedores a criação de novos produtos financeiros a partir de soluções inovadoras, como é o caso do Pix-PDV da Esallabs. As integrações ocorrem por meio de API’s que permite a integração entre os sistemas Esallabs e BB de forma direta, rápida e segura.
“Essa solução de Pix no PDV vai chegar para o mercado com um sistema que foi testado e validado na operação de nossas empresas”, explica Esperança. “Nossas soluções estão preparadas para atender empresas de todos os portes. Existe no mercado uma suposição de que os sistemas ERPs integrados a soluções robustas como essa só estejam acessíveis para as megaempresas. Estamos desenvolvendo uma solução acessível para pequenos, médios e grandes que permita mais gestão e controle do negócio, além de estar alinhado às novas tecnologias, caso do Pix”, ressalta
De acordo com Esperança, o ERP Esallabs foi criado para rodar em qualquer sistema operacional, sem a necessidade de instalação de outros programas. “Por operar totalmente na nuvem, ele pode ser usado pelos gestores de qualquer lugar e de qualquer dispositivo (tablets, smartphones e computadores). O sistema está preparado para empresa de qualquer porte e de todos os regimes de tributação, podendo rodar em empresas do MEI, simples Nacional até empresas maiores no Lucro Real/Presumido”, completa.