O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou nesta terça-feira (3) o repasse de R$ 78 milhões para hospitais filantrópicos do Paraná. Os recursos são destinados a obras (R$ 44,5 milhões) e equipamentos (R$ 33,5 milhões). É o maior pacote financeiro unificado da história às instituições, que atendem mais de 50% dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do Paraná.
Os recursos contemplam 33 instituições e 41 convênios de 29 cidades. Com esses investimentos, a capacidade de atendimento dos hospitais será ampliada. Eles acolhem procedimentos de média e alta complexidade e são fundamentais para o ecossistema paranaense de saúde, em apoio aos hospitais públicos e particulares.
O governador destacou que os investimentos planejados para a saúde têm como meta a regionalização do atendimento. “O objetivo é diminuir as distâncias e acabar com os transportes longos de pacientes nas ambulâncias”, afirmou Ratinho Junior.
“Atuamos para fortalecer regionalmente os hospitais do Paraná. O Estado tem um bom ecossistema hospitalar, mas ele precisa ser fortalecido”, disse o governador. “O trabalho dos hospitais filantrópicos é de sacerdócio, cuidar das pessoas, além de ser invisível. Essa é a primeira etapa dos investimentos programados para os próximos anos”.
MAIS INVESTIMENTOS – O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, acrescentou que até 2022 serão investidos cerca de R$ 300 milhões nos mais de 100 hospitais beneficentes do Paraná.
“Vamos melhorar os que já estão funcionando, aqueles de porta aberta. Construir novos hospitais faz parte de um sonho, mas temos que cuidar daqueles que já trabalham em função dos pacientes do SUS”, afirmou. “Essas ações vão beneficiar o Estado por inteiro, esse é o nosso lema”.
Segundo o secretário, as liberações apontam para procedimentos de média e alta complexidades, atendimentos materno-infantil, e resolvem entraves burocráticos que estavam parados há anos na Secretaria da Saúde. “Vamos comprar arcos cirúrgicos, atender melhor os traumas, as neurocirurgias, a ortopedia, mas também adquirir enxovais e itens mais básicos dos hospitais”, complementou Beto Preto.