A nomeação de Cuca como técnico do Athletico Paranaense gerou polêmica nas redes sociais, principalmente após críticas feitas pela presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann. Através de uma publicação no X (anteriormente conhecido como Twitter), na segunda-feira, 4 de março de 2024, Hoffmann expressou sua consternação com a contratação do treinador pelo clube paranaense. A deputada destacou o infortúnio da escolha coincidir com a semana em que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, na sexta-feira, 8 de março.
Em sua postagem, Gleisi Hoffmann descreveu como “estarrecedor” o fato de o Athletico Paranaense decidir contratar Cuca, referindo-se a ele como “o homem que estuprou uma criança de 13 anos e que nunca pagou por isso”. A crítica da deputada faz eco a outras vozes que questionam decisões semelhantes no mundo do esporte, comparando a situação com casos de outras figuras esportivas envolvidas em controvérsias legais e éticas. A contratação de Cuca, portanto, reacendeu debates sobre ética, responsabilidade social e os valores que entidades e organizações esportivas escolhem endossar.
Este episódio sublinha a crescente expectativa de que clubes esportivos e suas lideranças considerem não apenas o talento técnico, mas também o caráter e o histórico pessoal de seus contratados. A repercussão nas redes sociais e entre o público mostra que ações e decisões neste âmbito não são apenas questões internas, mas têm implicações mais amplas na sociedade, refletindo e influenciando as normas sociais e expectativas éticas.
À medida que o debate se desenrola, muitos olhares se voltam para o Athletico Paranaense e para a maneira como a instituição e outras entidades esportivas responderão a estas críticas e ao clamor por responsabilidade social e ética no esporte. Este caso se torna um ponto de referência para discussões futuras sobre a integração de valores éticos nas decisões administrativas no mundo esportivo.