Na última segunda-feira 12, em Maringá, no noroeste do Paraná, a comunidade foi abalada pela prisão de um ginecologista renomado, acusado de abusar sexualmente de pacientes durante consultas. Este profissional, que também atua como professor no Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM), viu sua reputação colocada em xeque diante de graves alegações.
A instituição acadêmica prontamente se manifestou sobre o ocorrido, ressaltando a ausência de quaisquer denúncias formais ou procedimentos administrativos disciplinares contra o médico em seu papel de docente. A nota da UEM enfatiza que as acusações que levaram à prisão do profissional não estão relacionadas com seu comportamento no âmbito universitário, o que sugere que as denúncias se concentram exclusivamente no exercício de sua prática médica fora da instituição.
O caso veio à tona após oito pacientes relatarem na Delegacia da Mulher os supostos abusos sofridos. A delegada Paloma Batista, responsável pelas investigações, apontou que as alegações datam de um período extenso, entre 2011 e 2023, revelando um padrão de comportamento do ginecologista, que é especializado em fertilização. Segundo Batista, os relatos compartilham semelhanças na maneira de agir do acusado, fortalecendo as suspeitas sobre sua conduta.