Um ginecologista de 39 anos foi preso em sua clínica na Avenida Humaitá, em Maringá, na quinta-feira (15), sob a suspeita de cometer crimes sexuais contra suas pacientes. A detenção foi executada durante seu horário de trabalho e o médico foi levado para a 9ª subdivisão policial da cidade. Ele permaneceu calado durante o processo de prisão e a expectativa é de que ele preste seu depoimento apenas na presença de sua advogada. A justiça concedeu a prisão temporária do acusado por um período de 30 dias.
A Polícia Civil informou que o médico foi denunciado por algumas de suas pacientes que buscaram a Delegacia da Mulher para relatar os abusos. Até o momento, três vítimas já foram ouvidas e outras duas já foram identificadas. Segundo as autoridades, os abusos ocorriam durante as consultas e o médico utilizava a técnica de hipnose para cometer tais atos.
“Até o momento três vítimas, com idades entre 26 e 35, denunciaram o indivíduo. Outras duas vítimas foram identificadas e serão ouvidas”, afirma o delegado.
O ginecologista, graduado pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e com diversas especializações, a maioria adquiridas na Universidade Estadual de Maringá (UEM), é bastante conhecido na cidade e possui uma grande presença nas redes sociais, onde acumula mais de 20 mil seguidores. Notavelmente, ele havia feito uma publicação em uma dessas redes sociais apenas algumas horas antes de ser preso.
O caso chocou a comunidade médica e a população local, e ressalta a necessidade de pacientes sentirem-se seguros ao buscar assistência médica. A Polícia Civil continua investigando o caso e pede que outras possíveis vítimas venham à frente para prestar depoimento. As investigações estão em curso e novas atualizações serão fornecidas à medida que as informações se tornam disponíveis.