A recente alteração no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) provocou um rebuliço no setor de combustíveis, especialmente em Curitiba, onde os preços da gasolina estão previstos para sofrer um significativo aumento. Esta mudança, efetiva desde o início deste mês, alterou o valor do ICMS de R$ 0,15 para R$ 1,37 por litro de gasolina, uma modificação que não apenas surpreendeu os consumidores, mas também sinalizou uma era de preços mais altos por todo o país.
Diante dessa nova realidade, motoristas de Curitiba correram contra o tempo para aproveitar os últimos resquícios de gasolina a preços mais acessíveis. Um exemplo claro dessa corrida por economia foi observado em um posto de combustíveis localizado na interseção da Avenida Manoel Ribas com a Alameda Prudente de Moraes, no coração da capital paranaense. Ali, durante uma manhã agitada, a gasolina era vendida a R$ 5,89 o litro, atraindo pelo menos 200 clientes ansiosos por encher seus tanques antes que os preços subissem ainda mais.
Essa busca por preços mais baixos ocorre em um cenário onde encontrar gasolina por menos de R$ 6,00 está se tornando uma missão quase impossível. Com os estoques baixando rapidamente, os poucos postos que ainda oferecem preços abaixo dessa marca estão à beira de esgotar suas reservas. E, com a necessidade de adquirir novos lotes já sob a nova alíquota do ICMS, os postos não têm outra escolha a não ser repassar o aumento para os consumidores. Isso já é uma realidade em algumas localidades de Curitiba, onde o preço da gasolina comum já foi visto a R$ 6,39, refletindo os efeitos imediatos da alta do imposto.
Este aumento do ICMS sobre os combustíveis marca um momento de ajuste difícil para os motoristas, que agora devem se acostumar com a nova faixa de preços. A longo prazo, essa mudança não só afeta o bolso dos consumidores, mas também pode ter implicações mais amplas na economia local, influenciando desde os custos de transporte até os preços dos produtos finais. Enquanto o debate sobre os impostos continua, os cidadãos e empresas se adaptam como podem a esta nova realidade econômica.