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Gaeco realiza operação no gabinete do deputado Ricardo Arruda, em Curitiba

XV CURITIBA
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Foto: Dálie Felberg/Alep

Em uma operação realizada na manhã de quarta-feira (25), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público do Paraná, mirou o deputado estadual Ricardo Arruda (PL) sob suspeita de envolvimento no chamado crime de rachadinha, em que servidores são pressionados a retornar parte dos seus vencimentos.

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná, responsável por acompanhar casos envolvendo autoridades com foro privilegiado, expediu ao menos seis mandados de busca e apreensão. Dentre os locais investigados, estiveram o gabinete de Arruda na Assembleia Legislativa e sua residência. Ademais, outros quatro servidores ligados ao deputado também são considerados alvos nesta operação, sendo que um dos mandados foi executado no Estado de São Paulo.

Em um desdobramento surpreendente, ao vistoriar a casa de um dos suspeitos, os promotores localizaram quatro armas de fogo, das quais uma possuía registro expirado e as outras estavam indocumentadas. Esse indivíduo foi detido imediatamente por porte ilegal.

As equipes do Gaeco, composta por policiais e promotores, deixaram o gabinete do deputado Ricardo Arruda por volta das 8h45, levando consigo documentos e dispositivos eletrônicos. Em diligências anteriores, os agentes já haviam feito buscas na casa de Arruda, resultando na apreensão de computadores e do celular do parlamentar.

A responsabilidade pela apuração do caso está a cargo da Subprocuradoria do Ministério Público, que se dedica a avaliar e processar autoridades com foro especial.

Jeffrey Chiquini, advogado que representa o deputado Arruda, esteve presente na Assembleia durante a ação e, posteriormente, emitiu uma nota expressando seu ponto de vista sobre o ocorrido: “Consideramos essa busca excessiva e desnecessária, uma vez que se origina de uma investigação já concluída em 2020. Acreditamos que tudo foi devidamente esclarecido, com evidências testemunhais e documentais. Estamos buscando compreender os motivos desta ação, e enfatizamos que, em nossa avaliação, não há fundamentos para medidas tão drásticas”.

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