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Curitiba

Futsac: conheça o esporte curitibano que foi parar nos tribunais

XV CURITIBA
Ultima atualização: 2 de julho de 2025 18:48
XV CURITIBA
Publicado 2 de julho de 2025
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Foto: Divulgação
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Tudo começou com uma ideia na cabeça e um chute no improviso. Em pleno ano de 2002, um curitibano resolveu criar um novo esporte: uma mistura de futebol, vôlei e tênis — tudo isso usando uma bolinha de crochê. Nascia ali um novo esporte reconhecido oficialmente no Brasil, o futsac, também chamado de futebol de saco.

 

A partir daí, a sua tendência já era de crescimento, e nada mais que isso. Com um estilo muito simples mas cativante, ele tem todo o potencial para crescer nas mídias e em outros setores, até mesmo nas apostas. Quem sabe não seja possível fazer uma aposta a partir de 50 centavos num jogo de futsac um dia, não? Porém, infelizmente, por enquanto, parte desse sonho vem sendo frustrado. 

 

O que ninguém imaginava é que, mais de duas décadas depois, aquela invenção paranaense iria parar nos tribunais. E o motivo? Um embate com ninguém menos que a Epic Games, gigante dos games e criadora de Fortnite. Quer algo mais surpreendente que isso?

 

Mas, como um esporte artesanal, nascido nos parques de Curitiba, virou alvo de disputa com uma das maiores empresas do mundo dos jogos? A resposta envolve cultura, identidade, um grande mal-entendido e o direito de ser reconhecido.

O que é Futsac? Tudo que você precisa saber

O Futsac, também chamado de futebol de saco, é um esporte inventado em 2002 pelo curitibano Marcos Juliano Ofenbock, oficialmente reconhecido em 2014 pelo Ministério do Esporte. A disputa acontece em quadra de 10 m × 5 m, dividida por uma rede de 1,5 m de altura. 

Um dos principais destaques do esporte é o seu principal material: a bola é leve (~50 g), feita à mão em crochê e recheada com plástico triturado — valorizando práticas sustentáveis e locais.

Como se joga o futebol de saco

O objetivo? Manter a bola no ar e fazê-la cair no campo do oponente — usando pés, tronco ou cabeça, mas proibido tocar com as mãos. Cada partida é disputada em até três sets de 21 pontos, individualmente ou em duplas. Veja uma tabela que facilita o entendimento da modalidade: 

 

Nome oficialFutsac (ou Futebol de Saco)
Dimensões da quadra10 metros de comprimento × 5 metros de largura
Altura da rede1,5 metro
Número de toques por jogadorAté 2 toques por vez
PartidasMelhor de 3 sets / 21 pontos
Quantos jogadoresIndividuais (1×1), em duplas (2×2) ou trios (não oficiais)

 

Qual é a origem e história do esporte

A história do futsac começa em 1998, quando o economista curitibano Marcos Juliano Ofenbock descobriu o footbag (uma atividade em que são feitos malabarismos com os pés e uma bolinha artesanal) durante um intercâmbio na Austrália. 

 

De volta ao Brasil, ele passou quatro anos testando materiais e chegou a encher as primeiras bolinhas com pedras, até adotar o crochê com plástico reciclado, solução que deixou o jogo leve e sustentável.

 

Em 2002, Ofenbock fixou regras básicas e batizou a modalidade de futebol de saco (futsac). Os primeiros confrontos aconteciam em roda, no restaurante da família, com um varal servindo de rede. A ideia ganhou estrutura rapidamente: em 2007, Curitiba sediou o primeiro torneio oficial; no ano seguinte, a prefeitura reconheceu o esporte como criação local.

 

A profissionalização veio em etapas: formação da Federação Paranaense de Futsac em 2009, seguida pela expansão a Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o que permitiu fundar, em 2012, a Confederação Brasileira de Futsac (CBFSAC).

 

O ponto alto ocorreu em 29 de março de 2014, quando o Ministério do Esporte reconheceu oficialmente o futsac: o primeiro esporte de quadra criado no Paraná a obter status nacional. 

 

Desde então, a modalidade espalhou-se por quadras públicas, escolas e parques como o Barigui, recebendo campeonatos estaduais e interestaduais e somando mais de mil praticantes em todo o país. Mas, como em tudo na vida, os desafios vieram, e um deles foi especialmente intrigante para Marcos. 

O confuso caso judicial com Epic Games

Tudo começou quando a Epic Games, gigante americana por trás de sucessos como Fortnite, Rocket League e do motor gráfico Unreal Engine, entrou em rota de colisão com o curitibano Marcos Juliano Ofenbock, criador do esporte futsac.

 

A disputa teve início em 2020, quando a Epic lançou no Fortnite um gesto (ou emote) chamado “Futsac”, vendido por menos de R$ 10 no jogo. O problema? Segundo diferentes fontes, o nome Futsac já era uma marca registrada no Brasil desde 2011, com titularidade de Ofenbock.

 

O criador do esporte, então, notificou a empresa e pediu a retirada do nome, alegando violação de direitos de propriedade intelectual. Mas a resposta da Epic não foi apenas defensiva. Pelo contrário: a empresa foi além e adotou uma postura ofensiva. 

 

Em vez de apenas se defender ou tentar um acordo, a Epic entrou com um processo pedindo a anulação completa da marca Futsac no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), alegando que o termo seria genérico demais para ser registrado.

 

Ou seja, a Epic quer o direito de usar o nome “Futsac” livremente no Brasil — e, para isso, busca invalidar judicialmente o direito de Ofenbock sobre a marca que ele mesmo criou. O processo tramita na Justiça Federal no Rio de Janeiro, e uma decisão liminar chegou a suspender parte do registro por um tempo. Após recurso, o direito do criador foi parcialmente restabelecido, mas o caso segue em aberto.

O impacto dele no mercado e outras curiosidades

A disputa com a Epic Games, por um lado, enfraqueceu o desenvolvimento da modalidade. Mas, por outro lado, reacendeu o interesse sobre o verdadeiro alcance do futsac no Brasil:

 

  • Impacto social: as bolas são produzidas manualmente por artesãs locais, gerando renda para mulheres com negócios locais.
  • Sustentabilidade: as bolas são recheadas com plástico reciclado, promovendo a reutilização de resíduos e a educação ambiental.
  • Presença em escolas e comunidades: o esporte foi incorporado a programas públicos e projetos escolares no Paraná, como alternativa saudável de lazer e inclusão social.
  • Expansão regional: já existem torneios organizados em estados como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com a participação de mais de mil praticantes.

 

A ironia é que, em vez de ser impulsionado por seu sucesso, o futsac hoje enfrenta sua maior batalha justamente por ter alcançado relevância. A tentativa da Epic Games de anular sua marca e explorar o nome comercialmente levanta alertas sobre como grandes corporações podem ameaçar criações locais, mesmo quando elas já têm respaldo institucional.

Conclusão: o jogo ainda não acabou

O futsac nasceu em Curitiba com uma ideia simples: jogar bola com criatividade e identidade. Cresceu de forma orgânica, virou projeto social, foi reconhecido oficialmente e virou orgulho paranaense. Só que agora, quem criou tudo isso precisa brigar na Justiça pra manter o nome que inventou contra uma gigante global dos games.

No fim das contas, essa história não é só sobre um esporte diferente. É sobre respeitar a criação local, proteger ideias originais e mostrar que o jogo só termina quando o apito final é nosso. 

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