A tarde desta quarta-feira (2) foi marcada por um frio intenso em Curitiba, com a cidade registrando uma das temperaturas máximas mais baixas desde o início das medições oficiais pelo Simepar, em 1997. Durante todo o dia, os termômetros marcaram entre 5,4°C e 6,9°C, valor que representa a segunda menor máxima da série histórica da estação meteorológica da capital paranaense.
De acordo com o meteorologista Lizandro Jacobsen, do Simepar, essa foi a tarde mais fria de 2025 em Curitiba. Embora a temperatura tenha se mantido abaixo dos 7°C, o vento constante intensificou a sensação térmica, tornando o dia ainda mais gelado para os moradores. “Essa marca só fica atrás da registrada em 23 de julho de 2013, quando tivemos 5,6°C como máxima, além da ocorrência de chuva congelada e alguns flocos de neve na cidade”, explicou Jacobsen em vídeo divulgado nas redes.
Ainda segundo o especialista, a temperatura registrada nesta quarta-feira superou a de 21 de agosto de 2020, outro dia histórico que também teve chuva congelada em Curitiba. Apesar das condições meteorológicas propícias nesta semana, faltou um pouco mais de resfriamento para a formação de precipitações invernais.
Além da capital, outras dez cidades paranaenses também se destacaram nesta quarta-feira ao registrar as menores temperaturas máximas do ano. Entre elas estão Fazenda Rio Grande, com apenas 6,5°C, e Pinhais, com 7,3°C, ambas na Região Metropolitana de Curitiba. No interior do estado, União da Vitória teve máxima de 9,6°C; Irati, 8,5°C; e São Mateus do Sul, monitorada pelo INMET, marcou 8,1°C. Na Lapa, os termômetros não passaram de 7,2°C, enquanto cidades do litoral como Antonina e Guaraqueçaba registraram 11,4°C e 12,7°C, respectivamente.
Com o avanço de uma massa de ar frio de origem polar, o frio deve continuar nos próximos dias. O Simepar segue monitorando a evolução das temperaturas e orienta a população a manter os cuidados com a saúde e o bem-estar durante esse período rigoroso de inverno.
O registro desta quarta-feira reforça a intensidade da onda de frio que atinge o Paraná neste início de julho, colocando 2025 entre os anos com os invernos mais rigorosos das últimas décadas no estado.
