Frentista é assassinado em Curitiba: sindicato clama por justiça

No último domingo (28), o frentista Felipe Moreira da Silva, de 26 anos, foi tragicamente assassinado a tiros por um cliente em um posto de combustíveis na região central de Curitiba. A fatalidade ocorreu após uma discussão relacionada a um galão de gasolina. O Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis (Sinpospetro) expressou profundo pesar e emitiu uma nota de repúdio, destacando a urgente necessidade de medidas para garantir a segurança dos trabalhadores do setor.

Em um comunicado público, o Sinpospetro lamentou a perda de Felipe, destacando a violência, ignorância e falta de empatia que levaram à tragédia. “Perdemos um companheiro em seu local de trabalho! Pra violência, ignorância, falta de empatia e educação pelo trabalhador! Precisamos urgente de um basta! Precisamos resolver esse tipo de situação! Até quando nossos trabalhadores não vão ter segurança para trabalhar?” declarou a entidade. O presidente do Sinpospetro, Lairson Sena, enfatizou a necessidade de justiça e de uma resposta das autoridades públicas para combater a violência crescente nos postos de combustíveis.

Felipe Moreira da Silva, identificado como a vítima do ataque, tinha apenas quatro meses no emprego e era descrito por colegas como um jovem humilde e trabalhador, que nunca havia se envolvido em conflitos. Felipe deixa uma esposa e um filho pequeno. Em um desabafo emocionante nas redes sociais, sua companheira escreveu: “Eu vou te amar para o resto da minha vida […] Você sem dúvidas foi o melhor marido e o melhor amigo, e você sabia disso. Porque levar o meu amor meu Deus?”

Equipes da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e da Polícia Civil do Paraná (PCPR) estiveram no local do crime, coletando informações e analisando as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento. Esses registros serão cruciais para identificar o suspeito e esclarecer os detalhes do homicídio.

O velório de Felipe Moreira da Silva aconteceu nesta segunda-feira (29) até às 16h30, no Cemitério Jardim da Paz, em Curitiba, seguido do sepultamento.