A festa de abertura da edição 2024 do Festival Psycho Carnival aconteceu nessa quinta-feira (08) com três shows, abertura do bazar e atendimento do Instituto Todas Marias de aconselhamento e suporte a mulheres vítimas de violência.
O primeiro show foi de O Lendário Chucrobillyman um dos mais tradicionais e famosos músicos do meio-termo entre a carreira solo e uma banda, a “One-Man Band” (OMB) ou “Banda de Um Homem Só”. A combinação de bumbo, prato, violão, kazoo, slide e outros instrumentos ou objetos que possam agregar sons a sua criatividade, esse músico já é conhecido do Festival e faz uma mistura de trash blues, rock primitivo, blues psicótico, rock tosqueira e free style music com muito bom humor.
Logo em seguida o quarteto curitibano Cigarras formado por Babi Age (bateria), Maria Paraguaya (voz e guitarra), Rubia Oliveira (baixo) e Tais D’Albuquerque (guitarra) mostraram que o PsychoCarnival é plural, dinâmico e recebe qualquer artista que preze pela irreverência e energia do rock and roll.
Sua participação no Psycho foi também o momento do lançamento de seu mais novo trabalho “Fumódromo” com direito a sessão de autógrafos e fotos com o público. A banda conversou com o XV Curitiba e explicou um pouco sobre o mundo, o rock e suas próprias existências. “Cada uma de nós tem sua própria visão do trabalho da banda, rock de rua, rock and roll, garagem, enfim se tem uma coisa que a gente gosta de fazer é subir no palco e se divertir, é energia pura. Tocar no Psycho é muito bacana, estamos lançando o nosso novo trabalho aqui, mas em um Festival sabemos que o tempo é reduzido, mas nós vamos fazer outro lançamento oficial do disco no Wonka e lá tocar ele inteiro”.
Fechando a noite, um dos nomes mais respeitados do Mod brasileiro, o trio Relespública fez um show vigoroso que perpassou por todo repertório dos 34 anos de banda. Foi visível a satisfação dos seus integrantes a cada música apresentada. Fabio Elias, guitarra e vocal comentou sobre a primeira participação da banda no PsychoCarnival. “Agora que o PsychoCarnival se ampliou e se abriu para outros estilos de rock é muito legal porque é um Festival que já tem tradição e agora abre o leque de estilos porque hoje o mundo é assim, todo mundo ouve de tudo, está muito variado e misturado”.
“Estamos há 35 anos na estrada e muita galera que toca hoje em bandas de Psychobilly ou outros estilos, também ouvia o Relespública quando começaram a e se encorajaram e despertaram a vontade de tocar também, de montar sua banda. Então, mais do que um estilo de música, o que manda é o coração e cada um acaba criando seu próprio som. Muita gente vem falar que a gente é referência, porque a banda está aí com a mesma formação desde o começo, mas sempre estivemos nessa pela música. Não tem como ser diferente, acho que esse é um presente que a gente ganhou de tanta persistência e de ter acreditado também. Se a galera acredita no som faz, pode ter certeza que vai dar certo”, completou Fabio Elias.
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