Capa – Milhares de curitibanos ocuparam a Pedreira Paulo Leminski e a Ópera de Arame para o Festival Crossroads – Cred Never Surrender Photo Team
No último sábado (15), Curitiba recebeu a sexta edição do Festival Crossroads do Dia Mundial do Rock, o maior festival dedicado à data do Paraná.
Com 50 atrações musicais, seis palcos e 15 horas de música, o evento ocupou a Pedreira Paulo Leminski e a Ópera de Arame, promovendo a disseminação da cultura rock n’roll.
“Estamos muito felizes em ver como o público curitibano abraçou o Festival Crossroads. A cada edição, temos cada vez mais certeza que estamos no caminho certo para promover um evento voltado para toda a família e unir todas as gerações por meio do bom e velho rock n’roll”, comenta Alessandro Reis, idealizador do Festival Crossroads e fundador do Bar Crossroads, refeRência na cena rock de Curitiba há 26 anos.
Neste ano, o Festival Crossroads do Dia Mundial do Rock reuniu mais de 15 mil pessoas no Parque das Pedreiras, oferecendo ainda, além de toda a musicalidade, espaço kids, área dedicada ao skate, com etapa do Mind The Gap – evento proprietário da Red Bull que acontece em diversos países e o conceito é simples: Dar a melhor manobra num ‘gap’ – e aulas gratuitas para iniciantes de todas as idades, gastronomia, feira de vinil, brechós com peças voltadas ao mundo do rock, flash tattoo e espaço duas rodas.
Entre alguns destaques da edição, está a participação da banda Plebe Rude no Palco Dia Mundial do Rock/Lagunitas, uma das maiores referências do punk rock no Brasil, com mais de 40 anos de história e 500 mil álbuns vendidos. Fundado em Brasília, em 1968, o grupo, composto por Philippe Seabra, Clemente Nascimento, André X e Marcelo Capucci, traz críticas sociais e políticas em suas letras, refletindo toda a cultura da época, como nos hits “Proteção”, “Até Quando” e o mais recente “68”, que aborda a censura política do Brasil e do mundo na década de 1968. O grupo inaugurou a Pedreira Paulo Leminski, em 1989, quando o local ainda se chamava Pedreira do Pilarzinho.
O grupo mineiro Black Pantera também animou os curitibanos. A banda, cujo nome é uma homenagem aos Panteras Negras, aposta no trash metal e em letras que abordam temas como racismo e discriminação é formada por Charles Gama (guitarra, vocal), Chaene de Fama (baixo) e Rodrigo “Pancho” Augusto (bateria). Até o momento, o Black Pantera possui três álbuns de estúdio lançados e já foi indicada ao Prêmio Multishow, na categoria “Grupo do Ano”, tendo também se apresentado no Rock in Rio, no Palco Sunset, em 2022, e no Lollapalooza Brasil deste ano.
Outro destaque do Festival Crossroads foi o grupo carioca Gangrena Gasosa. Conhecida por incorporar elementos da Umbanda e religiões afro-brasileiras com seu trash-metal, a banda é a primeira de Saravá Metal do mundo e já lançou quatro álbuns de estúdio e dois EP’s. Além da sonoridade, o Gangrena Gasosa também chama a atenção pelo seu visual, em que cada integrante representa uma entidade – Angelo Arede (Zé Pelintra), Davi Sterminium (Omulú), Minoru Murakami (Exu Caveira), Diego Padilha (Tranca Rua) Gê Vasconcelos (Pomba Gira Maria Mulambo) e Alex Porto (Exu Tiriri).
“Curitiba comprovou que segue no topo como a capital do rock, transcendendo a musicalidade e impactando gerações de todas as idades no seu estilo de vida, de agir, de consumir arte e cultura. O rock é para todos”, finaliza Reis.
Acompanhe a rede social oficial do festival (Instagram|@festivalcrossroads) e fique por dentro das novidades. As hashtag’s oficiais são: #FestivalCrossroads #DiaMundialdoRock #FestivalCrossroads2023 #DMR2023.
O Festival Crossroads do Dia Mundial do Rock foi uma realização do Bar Crossroads, referência na cena rock n’roll da capital paranaense desde 1997, e da Planeta Brasil Entretenimento.
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