No último sábado 2, uma operação de alta segurança resultou na transferência de um dos mais notórios criminosos do Brasil, Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, para o presídio federal de Catanduvas, localizado na região Oeste do Paraná. Beira-Mar, identificado como um dos principais líderes da facção criminosa Comando Vermelho, foi movido do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, marcando mais um capítulo na sua longa história dentro do sistema penitenciário brasileiro.
Esta transferência vem na esteira de um evento sem precedentes: a fuga de dois detentos da mesma instalação em Mossoró, evidenciando possíveis falhas de segurança que demandaram ações imediatas das autoridades federais. A decisão de mover Beira-Mar, e possivelmente outros detentos de alto risco, visa fortalecer a segurança e prevenir novas fugas, reiterando o compromisso do sistema prisional em manter sob custódia indivíduos de alta periculosidade.
A movimentação de Beira-Mar não é um fato isolado, sendo esta a segunda vez que ele é transferido no ano de 2024. Anteriormente, em janeiro, ele havia sido realocado da penitenciária federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para o presídio de Mossoró, num esforço contínuo das autoridades para desestabilizar possíveis articulações criminosas dentro das unidades prisionais. A escolha de Catanduvas para a nova transferência se deve à sua infraestrutura e ao regime de segurança máxima, considerados adequados para o confinamento de lideranças criminosas como Beira-Mar.
A transferência de Beira-Mar para o presídio de Catanduvas reforça a estratégia das autoridades brasileiras no combate à criminalidade organizada, utilizando o sistema penitenciário federal como ferramenta para isolar lideranças e impedir que continuem a exercer influência de dentro das prisões. Este movimento é parte de uma política mais ampla de segurança, que busca não apenas punir, mas também impedir a continuidade das operações criminosas que ameaçam a ordem pública.