Após um período de reclusão do cenário político, Fernanda Richa, ex-primeira-dama do Paraná, marca seu retorno ao PDSB, partido do qual havia se afastado em 2019, em um momento marcado por adversidades pessoais e políticas. A decisão de Fernanda de se afastar da vida política ocorreu no contexto da prisão de seu marido, Beto Richa, ex-governador do estado, durante a Operação Rádio Patrulha, um episódio que deixou profundas marcas no grupo político ao qual ambos pertenciam.
Fernanda, que até então tinha se mantido distante de qualquer envolvimento partidário ou eleitoral, viu-se movida por uma nova conjuntura dentro do espectro político e pelas recentes mobilizações lideradas por Beto Richa, que agora apresenta boas perspectivas eleitorais. Essa mudança de cenário foi o catalisador para sua reinserção na política, desta vez com o olhar voltado para o futuro e as possibilidades que se abrem no horizonte político.
Fontes próximas à ex-primeira-dama indicam que, por ora, seu envolvimento está focado em contribuir para a campanha partidária. No entanto, não se descarta a possibilidade de sua candidatura em cargos eletivos como prefeita, vice-prefeita ou vereadora nas próximas eleições. A decisão final dependerá das articulações políticas e dos acordos que serão estabelecidos no período que antecede as convenções partidárias, agendadas para ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto.