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Feirinhas de artesanatos dos bairros voltam a funcionar em 13 endereços em Curitiba

XV CURITIBA
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Feira de Artesanato nos bairros voltam a funcionar com todos os protocolos sanitários. - Na imagem, Lucimara Costa da Rosa. Foto: Divulgação

As feiras de artesanato dos bairros voltaram a funcionar e a oferecer uma grande variedade de produtos manuais em 13 endereços da cidade, em dias variados da semana.

Juliana Purcino é artesã há dez anos e há quatro abriu uma marca de acessórios. Ela participa das feiras do Cajuru e Passeio Público. Para impulsionar as vendas no período de pandemia, Juliana fez cursos no Liceu de Ofícios Criativos, como o de fotografia e precificação de produtos e passou a vender nas redes sociais (@pretafinaacessorios).

“As vendas estão fluindo, tenho levado presentes de uma pessoa para outra, feito delivery e vendendo pelo Instagram, mas a retomada das feiras de forma presencial é excelente. Tomando todos os cuidados acredito que podemos voltar com tranquilidade para nós e nossos clientes”, conta Juliana.

Quem também comemora o retorno é o Alex Farias, artesão de velas aromáticas e incensos naturais. Ele também está presente nas feiras do Cajuru e do Passeio Público.

Durante o período em que as feiras presenciais estavam suspensas seguiu vendendo na plataforma online criada pelo Instituito Municipal de Turismo e abriu uma loja online www.caamanha.com.br.

Alex conta que as velas artesanais são decoradas de forma única com elementos naturais recolhidos da natureza, trazendo uma experiência de conexão energética. Ele diz que conseguiu manter as vendas e que faz contato com os clientes pela internet, vendendo os produtos para todo o Brasil. 

“Estou participando das feiras no período em que estão abertas e percebo todo os cuidados contra a covid-19”, conta Alex.

Lucimara Costa da Rosa trabalha com artesanato há mais de 20 anos e desde 2017 participa da feira do Água Verde. Com o início da pandemia viu uma oportunidade e reinventou o negócio.

“Com a chegada da pandemia e a paralisação das feiras presenciais precisei me reinventar e atender às necessidades pontuais dos clientes, oferecendo produtos que ajudassem na prevenção da doença, e foi principalmente com a venda de máscaras que consegui me manter”, revela Lucimara.

Ela também trabalha com produtos personalizados nas datas comemorativas, como os dias das mães, dos pais e dos professores e a volta às aulas. O marcador de páginas é o carro-chefe das vendas. É um produto que agrada principalmente turistas, por ser uma lembrancinha útil e com preço acessível. 

Locais, dias e horários das feiras dos bairros

Água Verde
Local: Rua Professor Brasílio Ovídio da Costa
Dia da semana: sábado
Horário: 9h às 15h

Cajuru 
Local: Rua da Cidadania do Cajuru
Dia da semana: sexta-feira
Horário: 14h às 19h

Fazendinha
Local: Terminal do Fazendinha
Dias da semana: quarta e sexta-feira
Horário: 10h às 17h

Hauer
Local: Rua Miguel Poholink, passarela do Hauer
Dia da semana: sábado
Horário: 9h às 13h

Jardim Botânico
Local: Rua São Januário – em frente ao portão principal
Dia da semana: sábado
Horário: 10h às 17h

Juvevê
Local: Rua Alberto Bolinger, próximo ao Estádio Couto Pereira
Dia da semana: sábado
Horário: 9h às 13h

Passeio Público
Local: Passeio Público
Dia da semana: sábado
Horário: 9h às 13h

Pinheirinho
Local: Rua da Cidadania do Pinheirinho
Dia da semana: sexta-feira
Horário: 10h às 17h

Portão
Local: Praça Desembargador Armando Carneiro, Terminal do Portão
Dia da semana: quinta-feira
Horário: 10h às 17h

Santa Quitéria
Local: Praça Dr. Francisco Azevedo de Macedo
Dia da semana: sábado
Horário: 9h às 13h

Sítio Cercado
Local: Rua Contenda, próximo ao Terminal Sítio Cercado
Dia da semana: sábado
Horário: 10h às 17h

Tatuquara
Local: Av. Pero Vaz de Caminha, esquina com Rua Enette Dubard
Dias da semana: quinta-feira e sábado
Horário: 10h às 17h

Luiz Xavier – Artes Plásticas
Local: Rua XV de Novembro
Dia da semana: Sábado
Horário: 9h às 13h

Protocolo de funcionamento das feiras

I – Distanciamento de 2m;
II – Uso obrigatório de máscaras; 
III – Disponibilização pelos artesãos de álcool 70% ou sanitizantes de efeito similar para uso próprio e de clientes; 
IV – Organização de filas para evitar aglomerações; 
V – Presença de apenas um artesão por barraca; (exceção para barracas de alimentação, que devem obedecer distanciamento de 1,5m) 
VI – Recomendação para que seja evitada a possibilidade de manipulação dos produtos a serem comercializados pelo público em geral; (ou que seja utilizado álcool em gel antes e após o manuseio) 
VII – Colocação de cartazes de orientação e utilidade pública referentes à prevenção da covid-19, disponibilizados pelo Instituto Municipal de Turismo.

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