Em um caso que desafia as regras do programa Nota Paraná, uma família paranaense está se preparando para uma batalha judicial pelo direito a um prêmio de R$ 1 milhão. O prêmio foi ganho por um idoso de 75 anos que faleceu antes de poder reivindicá-lo. A vitória veio após a sua morte, lançando sua família em um dilema legal e emocional.
O homem, que faleceu em outubro do ano passado, havia acumulado notas fiscais em setembro, qualificando-se para o sorteio devido à política do programa de considerar notas de três meses anteriores. Essa circunstância inesperada levou à conquista póstuma do prêmio, um evento raro e complicado em termos legais.
O desafio para a família surge das regras estritas do Nota Paraná, que proíbem a transferência do prêmio para terceiros. Marta Gambini, coordenadora do programa, esclareceu que, segundo as regras, o prêmio não entregue reverte aos cofres do Estado. Contudo, a família do falecido está determinada a lutar na Justiça pelo prêmio, alegando uma necessidade crítica: custear o tratamento de Alzheimer da viúva do idoso.
Este caso coloca em foco não apenas as regulamentações do programa Nota Paraná, mas também questões de justiça e compaixão. A família vê o prêmio como um alívio financeiro essencial para os desafios que enfrentam, enquanto as autoridades são obrigadas a seguir as regras estabelecidas. O desenrolar dessa disputa legal promete trazer debates significativos sobre a interpretação de políticas de sorteios e os direitos de herança em circunstâncias excepcionais.