Em Curitiba, o Ministério Público do Paraná denunciou 18 pessoas investigadas pela prática dos crimes de associação criminosa, estelionato qualificado e lavagem de dinheiro. Os acusados são suspeitos de aplicarem o chamado “golpe do falso advogado”, passando-se por profissionais da advocacia para receberem valores indevidamente.
A denúncia, oferecida pela 4ª Promotoria de Justiça de Prevenção e Persecução Criminal de Curitiba, decorre de investigações conduzidas pela Delegacia de Estelionato da capital, instauradas a pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo as apurações do caso, os denunciados – todos oriundos do estado do Ceará e atuando de forma conjunta – obtinham dados pessoais de autores de ações judiciais no estado do Paraná e, com informações sobre os processos, estabeleciam contato com as vítimas, passando-se por advogados.
A partir da relação estabelecida, induziam as pessoas a erros mediante alegações de êxito nas demandas judiciais ou a partir de outros artifícios, como a caracterização dos perfis com fotografias dos advogados ou logotipos de escritórios, e envio de documentos forjados com valores de supostas indenizações. Feito isso, solicitavam o pagamento de custas para a emissão de certidões e alvarás ou para a obtenção de isenções de tributos a serem recolhidos com guias semelhantes a documentos de arrecadação tributária.
Após o recebimento da vantagem indevida, ocultavam a origem dos valores, a partir da distribuição das quantias para contas distintas, evitando, assim, bloqueio do dinheiro recebido indevidamente.
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