Na noite de quarta-feira (13/11), uma explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, trouxe à tona ameaças direcionadas ao jornalista da TV Globo, William Bonner. O autor das ameaças, Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, de 59 anos, morreu na explosião após deixar mensagens alarmantes nas redes sociais.
Tiu França afirmou em mensagens publicadas online que teria colocado uma bomba na casa de William Bonner, mencionando também outras figuras conhecidas, como José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso. Ele desafiou a Polícia Federal a desativar o suposto explosivo em 72 horas, chamando os alvos de “velhos nojentos” em declarações inflamadas.
Entre as mensagens, Tiu França também sugeriu que o ataque teria conotação política, afirmando que “os brasileiros poderiam comemorar a verdadeira proclamação da República”. Suas ameaças incluíam alertas para abertura de gavetas e armários em datas específicas, indicando uma suposta continuidade de seus planos.
A explosão ocorreu em frente ao STF, deixando restos mortais de Tiu França espalhados por metros. O caso gerou grande preocupação entre as autoridades, que investigam a extensão das ameaças e buscam identificar se ele atuou de forma isolada ou com apoio de terceiros.
Medidas de segurança no STF foram reforçadas, enquanto a Polícia Federal segue analisando as conexões do atentado com possíveis redes de extremismo.