O deputado federal do PSDB de Curitiba surpreendeu seus seguidores nas redes sociais ao anunciar que não irá disputar a eleição de seis de outubro de 2024. Em uma declaração que deixou muitos eleitores e colegas de partido perplexos, ele afirmou sua decisão de manter neutralidade no pleito.
A decisão ocorre em um contexto de dificuldades internas no PSDB, especialmente com a falta de apoios significativos para uma candidatura competitiva. O presidente estadual do partido tentou, sem sucesso, articular uma transferência para o Partido Liberal (PL), mas enfrentou resistência de diversas lideranças dentro do PL, o que culminou em sua permanência no PSDB.
Além disso, o partido Cidadania, que poderia ter sido uma alternativa para aliança, rejeitou qualquer diálogo com o ex-governador Beto Richa, optando por fechar apoio com Eduardo Pimentel, atual vice-prefeito de Curitiba. Esse cenário complexo de alianças e resistências políticas influenciou diretamente a decisão do deputado.
Durante a convenção do partido, a justificativa oficial apresentada foi de que o deputado estará focado em apoiar os candidatos do PSDB no Paraná e em fortalecer a chapa de vereadores em Curitiba. Ele ressaltou a importância de garantir uma base sólida para o partido nas eleições municipais, visando a consolidação de projetos e políticas públicas que reflitam os ideais do PSDB.
A neutralidade do deputado nas eleições de 2024 pode ter um impacto significativo no cenário político local. Sua ausência na disputa abre espaço para novas lideranças e rearranjos nas estratégias eleitorais dos demais partidos. Além disso, sua decisão de se concentrar no fortalecimento das candidaturas do PSDB no estado demonstra um compromisso com a construção de uma base política robusta e alinhada com os princípios partidários.