A morte da professora Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, ocorrida em São Paulo, passou a ser investigada como feminicídio após a prisão de sua ex-companheira, Fernanda Loureiro Fazio, de 45 anos. A mulher foi detida na última terça-feira (7) dentro de seu escritório, acompanhada por advogados, sob a suspeita de ser a mandante do crime.
Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a motivação teria sido ciúmes e disputa relacionada a um seguro de vida estimado em R$ 500 mil. As investigações apontam que Fernanda Fazio contratou um homem próximo para executar o assassinato. O suspeito, já preso, teria envolvido mais três pessoas no plano — dois homens e uma mulher, todos com antecedentes criminais. Dois desses envolvidos permanecem foragidos, e um novo mandado de prisão será emitido.
Fernanda Bonin desapareceu no dia 27 de abril. Seu carro foi encontrado abandonado próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital. O corpo da professora foi localizado no dia seguinte, na mesma região, onde a polícia acredita que o assassinato tenha sido cometido. A vítima foi vista pela última vez com os filhos gêmeos no local do sequestro, mas as crianças não presenciaram o crime, segundo os investigadores.
As duas mulheres foram casadas por oito anos e estavam separadas havia cerca de um. Apesar da separação, mantinham contato por conta dos filhos de seis anos e participavam de sessões de terapia de casal, na tentativa de retomar a convivência. A polícia também apura se uma proposta para a professora lecionar no exterior pode ter contribuído para o crime, despertando um possível sentimento de posse ou vingança na ex-companheira.
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