Nesta quinta-feira (18), a Justiça Federal de Curitiba decretou a prisão do ex-diretor de serviços e engenharia da Petrobras, Renato Duque. Ele foi condenado a 98 anos, 11 meses e 5 dias de reclusão por corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com cumprimento da pena em regime fechado.
Renato Duque já possui um histórico extenso de condenações. Desde 2015, ele foi sentenciado em 12 outros processos resultantes das investigações da Operação Lava Jato. Em setembro daquele ano, recebeu uma pena de 20 anos e oito meses por corrupção e lavagem de dinheiro. Posteriormente, em 2016, novas condenações foram impostas, seguidas por mais nove entre 2017 e 2021, todas envolvendo crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Após ter sido preso preventivamente de 2015 a 2020, Duque foi libertado por uma decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A decisão permitiu que ele cumprisse medidas cautelares alternativas, como o uso de tornozeleira eletrônica, comparecimento mensal à Justiça e proibição de entrar em contato com outros investigados.
A recente condenação é um desdobramento das investigações contínuas da Operação Lava Jato, que desde 2014 tem desmantelado esquemas de corrupção de grande escala, envolvendo a Petrobras e outras empresas.