A Controladoria-Geral do Estado (CGE) verificou o tempo e condições da travessia da Baía de Guaratuba, no Litoral, na sexta-feira (17) e sábado (18) pela manhã, períodos considerados de maior movimento no fim de semana. Foi feita pesquisa de satisfação com os usuários do serviço, por meio do programa CGE Itinerante.
O trabalho foi motivado por reclamações que chegaram à Ouvidoria-Geral. Havia queixas de demora na fila e questionamentos sobre a qualidade das embarcações, em parte motivadas pelo incidente ocorrido há alguns dias, quando uma balsa ficou à deriva por cerca de uma hora.
“Nosso trabalho é de parceria com outros órgãos, na condução da boa gestão, ética e íntegra. Na travessia, colhemos informações para embasar eventual notificação à empresa responsável pelo serviço”, esclareceu Raul Siqueira, controlador-geral do Estado. Ele participou da ação pessoalmente.
O órgão responsável pelo contrato de concessão com a empresa BR Travessias, responsável, desde abril, por fazer a travessia da baía, é o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O contrato, disponível no site do DER, estabelece tempo de espera máximo, da cabine de cobrança ao embarque, de até 22 minutos na alta temporada e 32 minutos na baixa temporada.
A equipe do CGE Itinerante constatou que, na noite de sexta-feira, a espera ultrapassou o tempo contratual. Porém, no sábado pela manhã, o tempo até o embarque ficou abaixo do determinado. O não cumprimento dos prazos contratuais podem gerar multas e outras sanções.
“A situação está bem melhor que meses atrás, quando fizemos o mesmo trabalho e havia reclamações de espera de até quatro horas. Vamos continuar atentos a esse serviço, bastante requisitado na temporada, para que a população tenha serviço de qualidade e em conformidade com o estabelecido entre o Governo do Estado e a empresa”, declarou Siqueira.
A CGE orienta a todos os usuários desse serviço que, diante de qualquer problema, relate-o à Ouvidoria-Geral, para que providências possam ser tomadas.