No dia 30 de maio, o cantor e compositor Lucas Pretti comemorou o aniversário de um ano do lançamento do seu single "Fica Comigo", já contabilizando mais de 300 mil visualizações no seu canal no Youtube.
Ainda no sábado, o mineiro realizou a sua primeira live, que foi transmitida diretamente do estúdio do seu parceiro musical Marcio Junio, reunindo um repertório que contou com o seu mais recente single “Sem Querer” e “Um Dia Inteiro”, parceria com o DJ Dux, que já ultrapassa 820 mil reproduções no Spotify.
Além das composições próprias, o set ainda contou com versões de canções como "Dont't Start Now" e "Watermelon Sugar", de Dua Lipa e Harry Styles, artistas admirados por Lucas.
Participações virtuais também fizeram parte da transmissão, como o DJ e produtor musical Dre Guazzelli, responsável pelo remix comemorativo de “Fica Comigo”, lançado pela Sony Music na sexta-feira (5).
Essa canção foi a que começou tudo e que eu tenho muito orgulho. Fica Comigo vai ter sempre um lugar guardado no meu coração. Já sobre o remix, eu comecei a dança quando eu ouvi a versão pela primeira vez e fiquei muito empolgado. Acho que é o início de uma parceria que pode render muito mais no futuro”, comenta Lucas.
O Stereo Pop realizou uma entrevista exclusiva com Lucas Pretti, em que ele nos contou um pouco sobre sua trajetória e desejos em sua carreira. Confira:
SP– Lucas, como funciona o seu processo de composição? São experiências baseadas em sua própria vivência ou situações em que você se projeta e consegue passar para o papel?
LP – Depende muito da música. Às vezes, quando eu quero falar sobre alguma vivência própria, eu componho como uma forma de esclarecer minha mente, o que me ajuda muito. Mas, muitas vezes, as composições são imaginadas, em que eu me ponho no papel de um personagem, criando uma história e transformando-a em música.
SP– Você acaba de completar 18 anos. Como você se vê daqui 10 anos? Como imagina sua carreira se você pudesse ter o controle sobre o destino?
LP – Sim, acabei de fazer 18 anos. Acho que a minha carreira aos 28 anos vai depender muito de várias coisas, mas se eu pudesse escolher, eu tentaria chegar nesse estágio pensando em desacelerar um pouco, dar prioridade para a família, casar, etc. Mas, teria que trabalhar muito até essa idade chegar para conseguir esse privilégio, e essa é a ideia.
Meu sonho é poder olhar pra trás e ver que souber aproveitar todas as etapas da minha carreira, e me sentir realizada em cada fase.
SP– Você teve aulas de violino ainda quando criança. Esse instrumento influenciou na sua identidade musical de hoje em dia? Como?
LP – Na minha identidade musical, não. Eu estudei violino por um ano, mas depois parei. Porém, todo mundo fala que a razão da minha afinação para cantar vem por causa do violino, já que é um instrumento que você consegue perceber muito fácil quando você erra alguma nota.
SP– Vamos falar um pouco sobre suas referências artísticas? Quais são as suas principais influências musicais, tanto nacionais quanto internacionais? Se você pudesse escolher um dos seus ídolos para uma parceria musical, quem seria?
LP – São muitas! Eu pego influência de muito lugar, porque eu amo ouvir música e acabo curtindo vários artistas diferentes e de vários gêneros musicais. Do Brasil, eu escuto muito bossa nova para compor, mas sem grande influencia na hora de produzir a música. Na produção, eu acabo ouvindo essa geração mais nova de artistas, como Vitão, Giulia Be, Lagum, que é aqui de BH.
Na cena internacional, tem muita gente. Ariana Grande, Dua Lipa, The Weeknd, Justin Bieber e faria uma parceria com qualquer um deles. Se eu pudesse escolher um dos seus ídolos, no momento, acho que seria a Dua Lipa.
SP– A sua primeira transmissão ao vivo, você já levantou a bandeira para a campanha “Salve a Graxa BH – Sem Graxa não tem brilho”, que contribui com a distruibuição de cestas básicas para a equipe técnica de eventos, incluindo montadores, técnicos de áudio e vídeo, iluminação, roadies, entre outros, durante o período do isolamento. Tem alguma outra iniciativa da qual você faz parte ou apoia?
LP – Não sei se eu tenho uma campanha específica que eu apoie diretamente. Mas, procuro sempre participar de ações que ocorrem durante o ano, como as de Natal, por exemplo, em que a gente vai nas regiões da periferia para distribuir presentes, ou arrecadação de casacos e alimentos. Gosto sempre de apoiar, compartilhar, doar e tentar fazer minha parte.
SP– Na sua opinião, qual o papel da música e do artista no meio dessa crise social e política que estamos passando?
LP – Antes de tudo, acho que o artista precisa colocar um pé atrás e se informar antes de falar qualquer coisa. Depois que ele aprender e entender sobre o assunto, acho que seu papel é de passar a mensagem para frente, já que ele é uma 'ponte', entre a informação e o público. Os artistas em geral têm muita influência e é a hora de ele aprender sobre o tópica e fazer essa conexão.
Acho que é mais ou menos isso. Auxiliar a disseminar a informação e mobilizar as pessoas, mas não ser a principal fonte da informação. Acho que isso tem que ser deixado para os responsáveis de cada movimento, com seus locais de fala, e perguntar "Como eu posso ajudar?", "Como posso passar essa mensagem de forma consciente para o público?"
Crescimento nas plataformas digitais e redes sociais:
“Um Dia Inteiro”, single lançado em dezembro/2019 em parceria com o DJ DUX, já alcançou mais de 863 mil streamings no Spotify (onde aparece em diversas playlists oficiais na plataforma como “Festa na Praia” e “Treino em Casa”). Além disso, a música foi usada em mais de 3.950 TikToks, o que a levou ao Top 5 Viral da rede social. Já o seu single mais recente, “Sem Querer” (lançado no final de março), já foi ouvido mais de 72 mil vezes no Spotify (onde também aparece em diversas playlists oficiais na plataforma como “Nova MPB 2020” e “Acústico Relax”) e o clipe já foi assistido mais 328 mil vezes no YouTube. Mais de 2.270 vídeos já foram criados usando a faixa no TikTok.