O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, se pronunciou publicamente pela primeira vez nesta terça-feira (20) após o falecimento de sua esposa, Margarita Sansone, aos 79 anos. Em um discurso carregado de emoção, Greca, visivelmente comovido e com os olhos marejados, prestou uma homenagem sincera à mulher com quem compartilhou cinco décadas de vida. O casal se conheceu em 1978, durante um vernissage do artista Poty, e desde então, construiu uma história de amor e cumplicidade.
Durante o velório de Margarita, realizado no Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem, Greca recordou com carinho momentos vividos ao lado de sua esposa, especialmente aqueles relacionados à cidade que tanto amavam. “Essa era uma entrevista que eu não gostaria de dar. Falar, postumamente, do meu amor, da minha amada Margarita. Mas é também uma ocasião de memória e de gratidão neste prédio que simboliza o nosso amor por Curitiba, neste prédio perto da Igreja da Ordem, da Igreja do Rosário, onde nós fizemos por 40 anos as festas de São Francisco, voltada para os mais pobres”, disse o prefeito, relembrando a conexão profunda que ambos tinham com a capital paranaense.
Rafael Greca também destacou a presença de pessoas de todas as regiões de Curitiba no velório, ressaltando o carinho e o respeito que Margarita conquistou ao longo dos anos. “A presença maciça do nosso povo, de todos os bairros, de todos os níveis sociais, mostra como ela inspirava as pessoas. E como o nosso amor por Curitiba e nosso amor mútuo, era também reproduzido pelas pessoas como um parâmetro de fazer o bem”, afirmou.
Encerrando seu depoimento, o prefeito expressou o quanto Margarita foi fundamental em sua vida. “Esse meu anjo que viveu por quase 50 anos ao meu lado, só fez bem à minha alma e sou muito orgulhoso dela”, declarou Greca, emocionado, reconhecendo o papel inestimável de sua esposa em sua jornada pessoal e pública.
