A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba confirmou a morte de um bebê de apenas três meses por coqueluche, marcando a primeira fatalidade da doença na cidade desde 2013. A criança, que nasceu prematura e apresentava comorbidades importantes, faleceu em um hospital no dia 18 de agosto. O diagnóstico de coqueluche foi confirmado após análise dos exames, cujo resultado foi divulgado no dia 22 de agosto.
Em 2024, Curitiba já contabiliza 92 casos de coqueluche, uma situação que contrasta fortemente com os últimos três anos, período em que não foram registradas contaminações pela doença na cidade. A última vez que Curitiba havia registrado mortes por coqueluche foi em 2013, quando duas pessoas faleceram.
A coqueluche, também conhecida como pertussis, é uma infecção respiratória altamente contagiosa, especialmente perigosa para bebês e crianças pequenas. Os sintomas iniciais podem se assemelhar a um resfriado comum, mas a doença pode evoluir para ataques de tosse severos que dificultam a respiração. O caso recente alerta para a importância da vacinação, especialmente entre os mais vulneráveis.
O esquema vacinal contra coqueluche recomendado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui três doses da vacina pentavalente, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade, além de reforços com a vacina DTP aos 15 meses e aos 4 anos. Para gestantes, puérperas e profissionais de saúde, é oferecida a vacina dTpa. A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba reforça que todas essas vacinas estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde da capital.
A morte da criança reacende a discussão sobre a importância da vacinação, especialmente em um momento em que o número de casos de doenças evitáveis por vacina parece estar em ascensão. A vacinação em massa é a principal ferramenta de prevenção e controle de surtos, protegendo tanto os vacinados quanto aqueles que, por motivos de saúde, não podem ser vacinados.
A Secretaria de Saúde de Curitiba continua monitorando os casos de coqueluche e reforça a importância de os pais seguirem o calendário de vacinação de seus filhos, garantindo assim a proteção contra essa e outras doenças infecciosas. A morte do bebê de três meses serve como um trágico lembrete da importância da imunização na prevenção de doenças graves e potencialmente fatais.