O prefeito Rafael Greca de Macedo, depois das desistências de Gustavo Fruet, Luciano Ducci, Luizão e Ney Leprevost, aguarda as adesões do MDB de João Arruda e de outros nomes menos votados. Quem sobra para enfrentá-lo? Ora, pois, por enquanto o delegado Francischini, do PSL; João Guilherme, do Partido NOVO; Paulo Opuszka, do PT e, talvez, a candidata do Progressistas, que pode lançar Cida Borghetti.
A verdade é que Rafael Greca conseguiu construir uma frente amplíssima para apoiá-lo. Na bolsa de apostas do Centro Cívico, nove de cada dez cravam em seu nome e com vitória no primeiro turno.
A única novidade é Goura, do PDT, que substitui o fracativo Fruet e promete surpreender, embora tenha perdido tempo e espaço no período de vacilações de Fruet, o que foi sem ter sido,
Francischini tem o apoio do PSDB, o que ninguém sabe avaliar se é bom ou mau negócio. Bom porque ele herda alguma base estrutural dos tucanos, que dominaram a cena por muito tempo. Ruim porque também herda alguns escombros da implosão do tucanato e suas repercussões na opinião pública.
O candidato do PT, Paulo Opuszka (que não se perca pelo nome ou pela legenda) é novato e precisa, antes de tudo, provar que é inocente perante uma opinião pública conservadora que condena o passado de sua turma, a começar por Lula e a terminar com Gleisi Hoffmann.
Sobra João Guilherme, do Partido Novo, médico oftalmologista, que foi vice de Ney Leprevost na última eleição, e tem sinceras relações de amizade com o governador Ratinho Jr.
Todos os demais são figurantes, uns com mais pretensões, como a candidata do Podemos, Carol Arns, que pretende herdar, como fez o pai, os votos dados ao nome ilustre da família. Mas até isso desgastou-se entre um galho e outro que Flávio Arns usou. Foi emedebista, petista, tucano, etc etc etc e agora é do Podemos e de Alvaro Dias e Oriovisto. Pudera.
Artigo do jornalista Fabio Campana