Após reunião com presidentes estaduais do PL, o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, recebeu “carta branca” para negociar a filiação do presidente Jair Bolsonaro. A decisão foi unânime.
“O partido está dando ao presidente Valdemar carta branca para acertar com o presidente Bolsonaro todas as arestas de possibilidades que tenha em qualquer canto do Brasil. O PL sai unido. Evidentemente, todos os estados falaram, um por um. Alguns não eram originários, não tinha no estado algum tipo de dificuldade. Com a liderança do presidente Valdemar, isso tudo está sendo equacionado”, disse o senador Jorginho Mello em entrevista coletiva após a reunião.
O deputado Giacobo (PL-PR), presidente paranaense da legenda, afirmou que nenhum dirigente estadual se opôs à autonomia concedida a Costa Neto.
“Não teve um presidente do PL de qualquer estado que seja que disse: ‘poxa, para mim [a filiação de Bolsonaro] é ruim’. Foi dada a palavra para cada um dar sua opinião e todos, por unanimidade, deram ‘carta branca’ ao presidente [Costa Neto]. O partido está firme, vai dar todo o suporte em todos os estados. A opinião de todos é de que temos que acolher o Bolsonaro, temos que realmente ter candidatos nos estados que caminhem junto com ele”, afirma o deputado.
Nem mesmo a presidência do diretório do PL em Alagoas, presidido pelo ex-deputado Maurício Quintella, opositor de Bolsonaro e atual secretário de Infraestrutura do governo estadual, comandado por Renan Filho (MDB), se opôs à “carta branca”.