Nesta quinta-feira, 5 de setembro, o Ministério Público do Paraná (MPPR) apresentou uma denúncia contra um delegado e dois agentes da Polícia Civil de Paranaguá, litoral do estado, como resultado das investigações da Operação Budapeste. O caso envolve crimes graves cometidos por esses servidores, que deveriam garantir a segurança da população, mas são agora acusados de atividades ilegais.
A Operação Budapeste foi deflagrada no dia 9 de agosto, com a execução de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos acusados. Segundo o MPPR, os três policiais, durante uma ação simulada em 5 de junho, teriam subtraído uma carga de cocaína armazenada por traficantes em uma residência de Paranaguá. Eles são acusados de crimes como abuso de autoridade, furto qualificado, supressão de sinal identificador de veículo e tráfico de drogas. A investigação revelou uma série de ações ilícitas que chocaram a comunidade e levantaram questionamentos sobre a conduta de servidores públicos.
Os acusados estão atualmente presos na Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, enquanto o processo segue seu curso. A denúncia é a segunda apresentada pelo Gaeco, o braço de combate ao crime organizado, como parte das investigações em Paranaguá.
Além de buscar a condenação pelos crimes denunciados, o MPPR solicitou medidas cautelares importantes. Foi requisitado que os policiais sejam suspensos do acesso aos sistemas restritos da Polícia Civil e, ao final do processo, seja determinada a perda de seus cargos.