A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante, na tarde de terça-feira (16/01), no bairro em Santa Felicidade, em Curitiba, um homem suspeito de vender alimentos vencidos e impróprios para consumo. O suspeito também foi autuado por desobediência, pois seu comércio estava interditado pela Vigilância Sanitária, desde agosto de 2018.
Segundo os funcionários que prestaram depoimento, a venda desses produtos, que somaram 18 toneladas, era feita para muitas pizzarias, mercados e restaurantes de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral.
A PCPR deu cumprimento ao mandado de busca e apreensão, com o apoio de fiscais da Vigilância Sanitária. No local, um barracão industrial com três câmaras frias, foram encontrados produtos sem autorização pelo órgão competente para comercialização. Outros produtos estavam com data de validade vencida, e outros ainda que, embora tivessem com data de validade dentro do prazo, estavam visivelmente deteriorados.
Também foram apreendidas pela PCPR, caixas de produtos de marcas bastante conhecidas, cuja etiqueta de identificação de lote, origem, data de fabricação e de validade haviam sido arrancadas. As embalagens estavam visivelmente raspadas e com carimbo de cor roxa, que sai facilmente dos produtos com o simples tocar das mãos, o que aponta fortes indícios de adulteração.
Além dessas etiquetas falsificadas, foram apreendidas outras referentes a champignon, que são de uma empresa que sequer foi aprovada pela Receita Federal. Dessa forma há inúmeras falsificações constatadas. Por fim, ainda foram localizados sacos de coco ralado, com identificação de exportação da Tailândia e importação por uma empresa de importação que consta como baixada.
No flagrante anterior, realizado em 08/06/2016, já haviam sido apreendidos diversos produtos comestíveis vencidos e em desacordo com as normas regulamentares e de estocagem como frios sem refrigeração alguma e ainda estocados em contato direto com o chão, havendo ainda um contêiner, que não estava refrigerado, com produtos vencidos de diversas marcas e dos mais variados tipos, como queijos, salames, presuntos, e diversos outros embutidos, muitos dos quais já putrefeitos.
O indivíduo continua preso e está à disposição da Justiça.