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“Dá vontade de ir lá cavar com a mão”, diz irmã de desaparecido na BR-376, no Paraná

XV CURITIBA
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uando a empresária Marina de Souza Iavorski, 38 anos, conversou por celular pela última vez com o irmão, o caminhoneiro Márcio Rogério de Souza, 51, ele ainda não tinha decidido o caminho que faria na volta de Joinville, em Santa Catarina, para Curitiba, na tarde de segunda, se pela BR-376 ou pela BR-277. O caminhoneiro, que é pai de três filhos, não foi mais localizado.

 

 

A angústia da família aumentou depois que eles identificaram o veículo dirigido por Souza entre os atingidos na BR-376, em Guaratuba, no Paraná, onde ocorreu um deslizamento de terra na rodovia. Até quarta, o Corpo de Bombeiros havia encontrado dois corpos no local. Pelo menos seis pessoas foram resgatadas com vida.

 

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— Meu Deus, é uma sensação horrível, angustiante, um sentimento de impotência. Dá vontade de ir lá e cavar com a mão mesmo — desabafou a empresária, em entrevista ao Estadão. 

— A gente não tem informação nenhuma, não sabe para onde foi. Já fomos em todos os hospitais de Curitiba e ele não está em nenhum. Polícia e bombeiros estão fazendo o possível, mas não conseguiram nada até agora — contou.

Marina disse que o irmão estava viajando com o caminhão descarregado e que seguiria viagem depois que carregasse o veículo com peças automotivas em Curitiba.

— Nós conversamos cerca de meia hora antes, eu mandei um print para ele, dizendo que estava tendo deslizamento ali na serra. Aí não falei mais. Mandei mensagem umas 9 horas da noite (de segunda) e ele não recebeu mais — afirmou.

Na madrugada de terça-feira, por volta das 4h, a irmã do caminhoneiro rastreou o veículo. 

— Pensei que estava parado na serra, mas infelizmente é um dos que estão lá dentro do buraco. Está dando no mato. E depois com as imagens deu para confirmar que é mesmo o caminhão dele que está lá — explicou. 

— A gente tenta pensar que pode ser que ele tenha conseguido escapar, mas nem sei o que te falar — disse.

Uma das duas pessoas encontradas mortas no local foi identificada. Trata-se de João Maria Pires, de 60 anos. Ele era caminhoneiro e morador de São Francisco do Sul (SC). O outro corpo achado ao lado de uma carreta foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba e aguarda identificação.

Fonte: Estadão

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