Curitiba fechou o primeiro semestre com um saldo de 6.689 vagas geradas com carteira assinada. Foi o melhor desempenho entre as capitais da Região Sul. Florianópolis ficou com saldo negativo de 1.678 vagas e Porto Alegre obteve resultado positivo de 1.756 empregos.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e medem a diferença entre admissões e demissões.
Setores
No acumulado do ano, o grande destaque foi o setor de serviços, com um saldo de 6.782 vagas. A construção civil fechou o período com saldo positivo de 701 vagas e a indústria de transformação gerou 400 empregos.
O comércio foi o setor que teve maior desempenho negativo, com fechamento de 1.044 vagas, seguido pela administração pública, com 353 empregos fechados.
Em junho, porém, Curitiba acompanhou os números do Brasil e registrou desaceleração no mercado de trabalho – a primeira desde o início do ano. Com o impacto da greve nacional dos caminhoneiros, houve fechamento de 2.225 vagas.
O resultado, porém, não alterou o desempenho no semestre, que ficou positivo em 6.689 vagas. No primeiro semestre de 2017, o saldo do emprego formal em Curitiba havia sido negativo em 1986 vagas, ou seja, houve mais demissões que contratações.
Para Cesário Ferreira Filho, superintendente do Trabalho, o desempenho reflete o esforço do município na colocação de pessoas no mercado. De janeiro a junho foram 159.383 atendimentos e 2.882 vagas oferecidas na rede Sine administrada pelo município.
Além da intermediação de mão de obra, a Prefeitura reforçou o apoio a pessoas que buscam emprego por meio de recrutamento. Os Liceus de Ofícios oferecem cursos de qualificação gratuitos para jovens e adultos, principalmente os que estão em situação de vulnerabilidade social. Em 2017 foram mais de 15 mil vagas ofertadas em cursos profissionalizantes. Para este ano a estimativa é de chegar a 20 mil.