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CRÍTICA – ‘Aquaman’ – DC acerta em cheio em nova produção

Felipe Almeida
4 Min Read

Tivemos a oportunidade de conferir uma sessão exclusiva de “Aquaman”, novo lançamento da DC, que ocorreu na terça-feira (11), no Cineplus Jardim das Américas.

A produção, que conta com a direção de James Wan, é uma das mais esperadas de 2018 e mostra a história de origem do herói, interpretado por Jason Momoa, passando por momentos desde a sua infância e seu treinamento até chegar ao herói e rei que viria a se tornar.

No longa, Arthur Curtty (Momoa) é filho do humano Tom Curry (Temuera Morrison) com a rainha Atlanna (Nicole Kidman), que fugiu de um casamento forçado em seu reino e foi considerada uma traidora.

Tom a resgata e, a partir daí, suas vidas mudam para sempre ao encontrarem o amor verdadeiro e causarem o encontro (e confronto) de dois mundos completamente diferentes. Após o nascimento de Arthur, Atlanna é obrigada a retornar à Atlântida, caso contrário as vidas de Tom e de seu filho estariam em risco

Durante toda sua vida, Arthur foi treinado secretamente por Vulko (Willem Dafoe), conselheiro do rei de Atlântida, Orm (Patrick Wilson), que deseja se tornar o Mestre dos Oceanos, mesmo que essa não seja a vontade dos demais reinos aquáticos, e atacar a superfície.

O herói então recebe a visita de Mera (Amber Heard) que o alerta sobre a guerra que chegará no reino dos humanos e sobre como o seu papel é fundamental para deter a grande batalha.

Por ser descendente direto da nobreza, Arthur é o único que pode coletar o tridente do rei Atlan e controlar todos os oceanos e as espécies que vivem nele. Os dois partem para uma empreitada em busca da arma mítica, que fica localizada em um dos lugares mais obscuros do oceano.

Orm não é o único inimigo que o herói precisa enfrentar. O longa ainda conta com cenas alucinantes contra o vilão Manta Negra (Yahya Abdul-Mateen II), um pirata dos mares que se junta ao rei excêntrico para se vingar da morte do seu pai, que perdeu a vida durante um dos conflitos com Arthur.

Depois do acerto de "Mulher- Maravilha" e do fracasso de "Liga da Justiça", os fãs da DC aguardavam "Aquaman" com uma mistura de ansiedade e receio, uma vez que o resultado final poderia ser tão decepcionante quanto o do coletivo dos heróis.

Porém, esquecemos de levar em consideração a direção de James Wan, conhecido por ter revolucionado o mercado cinematográfico com seu universo de terror ("Invocação do Mal"). O diretor realizou a proeza de ter proporcionado um filme de origem consistente, com qualidade e repleto de entretenimento.

Com 2h22m de duração, "Aquaman" conta com efeitos especiais surpreendentes e um protagonista que nos deixou sem fôlego, quase que literalmente (se é que vocês me entendem).

Jason Momoa dá a vida a um Arthur Curry marrento, barbudo, tatuado e irônico, que lidou com a rejeição e a culpa pela morte de sua mãe por toda sua vida.

Destaque para as cenas de ação, que são repletas de dinamismo e contam com um plano sequência que transmite toda a adrenalina das lutas para o espectador.

O resultado final das cenas subaquáticas também é empolgante, com cores vivas e alertas sobre a poluição dos mares.

Apesar dos clichês e cenas desnecessárias (que sempre farão parte de blockbusters), “Aquaman” é um filme surpreendente e de qualidade – coisa que estava faltando para a DC.

NOTA – 7/10

Assista nos cinemas!

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Posted by Felipe Almeida
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