A jornalista e ex-candidata à Prefeitura de Curitiba, Cristina Graeml, publicou um vídeo na terça-feira, 29, onde expôs duras críticas ao que descreve como uma campanha de desinformação e ataques coordenados contra ela. No vídeo divulgado pela Gazeta do Povo, Graeml afirma ter sido vítima de uma “indústria de calúnias” que incluía acusações direcionadas a ela, à sua família e ao seu vice na chapa, sobre o qual nega os processos e condenações — apesar de serem confirmados como verdadeiros.
Graeml relatou que foi alvo de mentiras e difamações, criticando a imprensa e seus colegas de profissão em Curitiba por, segundo ela, terem replicado as acusações sem apuração ou checagem de fatos. “Foi a canalice da imprensa e dos jornalistas curitibanos, que me conhecem há décadas, mas escolheram espalhar mentiras sem investigar”, declarou. Ela também destacou que sua candidatura, sem o respaldo de um partido poderoso e sem uso de recursos públicos, teria sido vista como uma ameaça ao sistema político local.
A jornalista afirma que sofreu oposição não apenas de adversários políticos, mas também do apoio de instituições como a Prefeitura de Curitiba, a Assembleia Legislativa e a Câmara Municipal, que, segundo ela, estavam alinhadas contra sua candidatura independente. Apesar do que descreve como um cenário hostil, Graeml agradeceu aos 390.254 eleitores que confiaram nela e enfatizou que Curitiba, a seu ver, não será a mesma após essa eleição.
O vídeo gerou reações mistas entre os internautas, muitos dos quais usaram os comentários para contestar as declarações de Graeml. Entre as respostas, um seguidor questiona: “Em que mundo você vive? Você quem fez tudo isso, inventou calúnias contra os professores que estavam doutrinando crianças nas escolas. Mentiras, porque isso nunca existiu, só internando mesmo!”. Outro usuário criticou o tom do vídeo: “Você também apelou, baixou o nível e mostrou um despreparo absurdo. Aceita que dói menos.”
Alguns comentários também trouxeram à tona a questão de gênero mencionada por Graeml no vídeo. “Pra que misturar gênero nessa discussão? Preguiça de mulher que, a hora que convém, se coloca como vítima”, disse um usuário, referindo-se ao contexto do discurso da ex-candidata. Outros apontaram que a visibilidade obtida na eleição poderia abrir caminhos para novas oportunidades políticas. “Se eu fosse a senhora, estaria feliz. Conseguiu visibilidade para ser eleita, seja para deputada federal ou até mesmo senadora, onde seu perfil combina muito mais e será bem-sucedida ajudando a direita”, sugeriu um internauta.
O depoimento de Cristina Graeml reflete as tensões que surgem nas campanhas políticas, trazendo à tona discussões sobre o uso de informações para desacreditar adversários e o impacto das estratégias agressivas na reputação dos candidatos.
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