A Câmara dos Deputados aprovou, na noite de quarta-feira (9), a criação de 160 cargos comissionados no Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, que terá impacto superior a R$ 15 milhões nos próximos dois anos, teve apoio dividido entre os parlamentares do Paraná: 10 votaram a favor, enquanto 12 se posicionaram contra.
De acordo com o STF, o objetivo da proposta é estimular a permanência de profissionais qualificados, especialmente os que atuam diretamente nos gabinetes dos ministros, como assessores e técnicos. O presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, justificou a medida como essencial para garantir a qualidade da prestação jurisdicional. O relator da proposta, deputado Defensor Stélio Dener (Republicanos-RR), também defendeu a aprovação, ressaltando que a iniciativa contribui para uma Justiça mais eficiente.
Entre os que votaram favoravelmente ao projeto estão Aliel Machado (PV), Beto Richa (PSDB), Carol Dartora (PT), Delegado Matheus Laiola (União), Dilceu Sperafico (PP), Lenir de Assis (PT), Sergio Souza (MDB), Tadeu Veneri (PT), Welter (PT) e Zeca Dirceu (PT).
Já os votos contrários partiram de Felipe Francischini (União), Filipe Barros (PL), Luciano Alves (PSD), Luisa Canziani (PSD), Padovani (União), Paulo Litro (PSD), Pedro Lupion (PP), Reinhold Stephanes (PSD), Rodrigo Estacho (PSD), Sargento Fahur (PSD), Tião Medeiros (PP) e Vermelho (PP).
Alguns deputados do Paraná não registraram voto na sessão, entre eles Diego Garcia (Republicanos), Geraldo Mendes (União), Giacobo (PL), Luciano Ducci (PSB), Luiz Carlos Hauly (PODE), Luiz Nishimori (PSD), Ricardo Barros (PP) e Toninho Wandscheer (PP).






