O número do CPF do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi compartilhado em ao menos 58 grupos de extrema direita no Telegram entre os dias 15 e 18 de janeiro. A circulação da informação pode ter alcançado cerca de 100 mil pessoas, conforme análises preliminares.
As mensagens com os dados pessoais do ministro incentivavam os participantes a utilizarem o CPF em compras e serviços que exigem identificação, como forma de gerar transtornos. Uma das mensagens sugeria: “Quando te perguntarem: CPF na nota? Responda SIM. E passe esse.”
O Ministério da Fazenda acionou a Polícia Federal para investigar o caso. Informações iniciais indicam que o responsável pela disseminação dos dados estaria operando a partir do estado da Bahia. A investigação busca identificar os envolvidos e avaliar as consequências do uso indevido das informações pessoais do ministro.
A prática de divulgação de dados pessoais sem autorização é crime e levanta preocupações sobre a segurança digital e o uso ético das plataformas de comunicação.