O Coritiba confirmou, na manhã desta quarta-feira (5), o banimento de um torcedor que proferiu insultos racistas contra o zagueiro Léo, do Athletico, durante o clássico realizado no fim de janeiro, no estádio Couto Pereira. O homem teve seu nome excluído do quadro de sócios do clube e, com o CPF registrado, está impedido de frequentar o estádio.
Desde que o caso veio à tona, o Coritiba demonstrou um posicionamento firme contra o racismo, adotando medidas internas e externas para combater esse tipo de crime. A decisão do clube foi bem recebida por torcedores, que manifestaram revolta e indignação diante do episódio. Além disso, campanhas de conscientização contra o racismo foram promovidas, acompanhadas também por outros clubes e pela Federação Paranaense de Futebol.
O episódio de racismo marcou negativamente o clássico, que terminou empatado em 0 a 0. Além da discriminação racial sofrida pelo jogador do Athletico, o confronto entre os rivais também ficou manchado por uma briga generalizada ao final da partida. Atletas e integrantes das comissões técnicas de ambas as equipes protagonizaram confusão, levando a arbitragem a distribuir várias expulsões.
Enquanto a investigação sobre os insultos racistas segue sob segredo de Justiça, os jogadores envolvidos na briga podem ser punidos pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) após julgamento. A postura do Coritiba em relação à intolerância racial reflete um movimento crescente no futebol brasileiro, onde clubes e entidades buscam medidas cada vez mais rigorosas para coibir atos discriminatórios e garantir um ambiente mais seguro e inclusivo nos estádios.





