No último fim de semana, Antônio Luiz Amorim Barbosa, de 36 anos, conhecido como o “novo Lázaro”, foi detido pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) após uma série de crimes que incluem cinco homicídios e dois latrocínios em municípios no Entorno do Distrito Federal. A prisão de Antônio, realizada em Luziânia, ocorreu em resposta a um mandado de prisão que estava em aberto desde o dia 18 de outubro, destacando a alta periculosidade do suspeito, que já havia sido identificado por testemunhas como alguém com comportamento sociopático.
A promotora Denise Nóbrega, do Ministério Público goiano (MPGO), apresentou um documento solicitando a conversão da prisão de Antônio em preventiva. Nela, Nóbrega cita as declarações perturbadoras do réu, que, durante a sua detenção em 2015, afirmou ter “prazer em matar” e que não teria problemas em voltar a cometer homicídios. Esse histórico levanta preocupações sobre a possibilidade de Antônio reincidir em crimes caso fosse liberado, uma vez que ele se mostrou propenso à violência e ao desrespeito pela vida humana.
Antônio deixou um rastro de destruição em pelo menos quatro cidades: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Pirenópolis e Senador Canedo. Ele foi encontrado após uma denúncia anônima que levou os policiais até o Jardim Ingá, onde foi abordado. Além dos homicídios e latrocínios, ele também responde por uma lesão corporal. Seu histórico criminal inclui um caso marcante, ocorrido em abril de 2015, quando ele agrediu um homem até a morte com pedras em frente a um restaurante na Avenida Rui Barbosa, em Luziânia.
A comparação com o notório Lázaro Barbosa, que aterrorizou a região em 2021, é uma tentativa de evidenciar a gravidade dos crimes e a ameaça que Antônio representa. Lázaro ficou famoso por sua fuga prolongada da polícia e pelos homicídios em série, culminando em uma operação policial que resultou em sua morte.