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Com R$ 13,5 milhões, Alto da XV e no Cristo Rei terão obras antienchente

XV CURITIBA
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Gestão do prefeito Greca já garantiu o repasse para o Município de R$ 474 milhões para obras de controle de cheias nas bacias dos rios Barigui, Atuba (inclui o Rio Bacacheri), Padilhas e Belém (esta última inclui os rios Juvevê e Pilarzinho). Foto:Luiz Costa/SMCS

A partir de um esforço integrado, a Prefeitura de Curitiba conseguiu a liberação de R$ 13,5 milhões junto ao governo federal para execução de obras contra enchentes na bacia do Rio Juvevê, afluente do Rio Belém.

“Faremos acumuladores de vazão de cheia para acabar com o problema na região do Cristo Rei e Alto da XV, onde os rios correm em galerias subterrâneas”, explica o prefeito Rafael Greca.

O investimento será feito na construção de três galerias celulares no Rio Juvevê com as ruas João Américo de Oliveira, Camões e Herval, cujos projetos já foram aprovados pela Caixa Econômica Federal e tiveram a Síntese de Projeto Aprovado (SPA) homologada pelo Ministério das Cidades, na semana passada.

Os recursos, a fundo perdido do Orçamento Geral da União (OGU), integram o PAC Gestão de Riscos e Resposta a Desastres e estavam parados em Brasília até o ano passado quando os projetos foram retomados, a partir da interlocução do prefeito Rafael Greca no Ministério das Cidades e da organização de uma força-tarefa de técnicos do município para a atualização de processos referentes aos projetos de drenagem com recursos da União.

Edital
Com a homologação da SPA, será possível atualizar os orçamentos, e publicar o edital de licitação para as obras. O tempo estimado para a construção do conjunto das galerias varia de acordo com a intervenção. Na rua Camões, as obras devem durar sete meses; na João Américo de Oliveira cinco meses e na Rua do Herval, quatro meses.

Investimentos em drenagem
Dos termos de compromisso com o governo federal destinados às obras de mitigação de cheias, estão em execução intervenções na Bacia do Rio Belém no valor de R$ 124 milhões e, na Bacia do Rio Barigui, de R$ 35 milhões.

A Prefeitura retomou um conjunto de projetos no valor de R$ 330 milhões, já aprovados pelo Ministério das Cidades, além de obter a autorização para licitar mais R$ 39 milhões em obras para a Bacia do Rio Barigui e R$ 15 milhões para a Bacia do Rio Belém.
 
Outros R$ 188 milhões estão destinados à bacia do rio Belém e as obras poderão ser licitadas assim que o Ministério das Cidades homologar a SPA dos projetos já aprovados pelo MCidades autorizando o início do processo. 

Ao todo, a atual Gestão da Prefeitura já garantiu o repasse para o Município de R$ 474 milhões para obras de controle de cheias nas bacias dos rios Barigui, Atuba (inclui o Rio Bacacheri), Padilhas e Belém (esta última inclui os rios Juvevê e Pilarzinho).

Entre o segundo semestre de 2017 e o primeiro semestre deste ano o município conseguiu aprovar e obter a autorização para licitar mais de R$ 300 milhões em obras de drenagem, recursos que estavam perdidos até 31 de dezembro de 2016 pela falta de atualização dos projetos. Até 2016 só haviam sido garantidos pela gestão anterior R$ 120 milhões em obras na Bacia do Rio Pinheirinho e R$ 29 milhões nas obras do trecho sul do Barigui.

“Cut and Cover”
O método construtivo para os acumuladores de vazão das águas do Rio Juvevê será o Cut & Cover, técnica para a escavação de trincheiras. Nas ruas João Américo de Oliveira e Camões, a estrutura de detenção em concreto será paralela à margem da galeria existente no rio, enquanto na Rua do Herval a galeria de detenção será perpendicular à margem da galeria existente.

De acordo com o coordenador técnico da Unidade Gestora Local (UGL), da Secretaria Municipal de Obras Públicas, Claudio Guillen, o funcionamento da galeria é por gravidade, utilizando estruturas de controles de vazão de água.  Os controles de vazão são estreitamentos físicos em concreto na galeria existente. “Sua implantação faz com que em períodos de pico de chuva o grande volume de água seja freado por estas estruturas, forçando a água para a galeria lateral que por sua vez fará a detenção deste volume”, explica.

A saída da água é controlada pelas estruturas de controle diminuindo o volume de água à jusante da bacia de detenção.

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Posted by XV CURITIBA
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