A Ripz, empresa especializada em soluções para o ramo de papéis de higiene, com sede em Guaratuba, no litoral paranaense, investiu R$8 milhões em uma avançada tecnologia asiática que promete revolucionar o processo de finalização do papel nacional. Este novo método, inédito no Brasil, não apenas aprimora a qualidade do produto, como também eleva significativamente sua funcionalidade e durabilidade.
“Fomos à Taiwan buscar uma máquina com tecnologia exclusiva, que é única no Brasil”, conta Mirian Rieper, diretora comercial da Ripz. “Essa tecnologia não só melhora a absorção do papel, como também proporciona maior resistência e permite personalização, colocando nossos produtos na vanguarda do mercado”, afirma.
A tecnologia Ponto a Ponto utiliza micropontos para unir duas folhas de papel e criar bolhas de ar entre elas, que se enchem de água quando o papel é umedecido, garantindo maior absorção. Esta característica torna o papel da Ripz ideal para diversas aplicações. Além disso, a cola especial utilizada nos micropontos confere mais resistência ao papel, proporcionando uma experiência superior ao consumidor.
A adoção dessa tecnologia reflete a estratégia da Ripz de manter-se à frente no setor de papéis de higiene, focando em inovação para atender e superar as expectativas dos clientes. “Com a tecnologia Ponto a Ponto, nossa linha de interfolhados, que engloba guardanapo e papel toalha de folha dupla e folha quadrupla, oferece uma melhor absorção e maior durabilidade quando comparados a produtos similares”, diz.
Entre os clientes da Ripz que já usufruem da tecnologia estão empresas de diversos segmentos, todas com ampla atuação nacional, como Mercedes-Benz Divesa, Racco Cosmeticos e Weld Vision Equipamentos de Solda e Corte. Além da marca própria, a Ripz também atua com a terceirização de serviços, cedendo a produção da fábrica para outras empresas do ramo de papéis.
Até 2026, a Ripz pretende ampliar sua capacidade produtiva em 40%, com a aquisição de novas máquinas. Além disso, a aquisição de novos Centros de Distribuição, em Santa Catarina, São Paulo e Paraná, já está sendo negociada. “Queremos abrir novos caminhos para a Ripz e alcançar o mercado de exportação em breve”, completa Mirian Rieper.