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Coluna do Beto Simplicio: Assédio sexual no Busão

XV CURITIBA
Ultima atualização: 5 de julho de 2016 19:17
XV CURITIBA
Publicado 5 de julho de 2016
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Todos os dias, Ana Clara levanta cedinho. Prepara o café para os dois filhos e sai rapidamente para pegar o primeiro dos três ônibus que fazem parte de sua rotina diária para chegar ao trabalho. Apesar de todo esforço, sozinha, sem a ajuda do ex-marido, mal consegue o suficiente para a sobrevivência da família. As contas se acumulam. Ana Clara e os filhos já enfrentaram toda sorte de constrangimento, como quando foram despejados ou pelas diversas vezes que tiveram o fornecimento de luz e água cortados por falta de pagamento.

No entanto, nenhum constrangimento, humilhação e dor se compara àquele que passou dentro do “busão”, toda vez que foi assediada sexualmente por um “canalha”, quer pela “mão boba no bumbum”, encochamento ou agressões verbais. Teve um que chegou a pedir para o amigo filmar e depois postar na rede social. Ana Clara fazia de tudo para se livrar de seus agressores. Pensava até em gritar, mas se sentiu impotente diante da situação constrangedora. Certa vez, chegou a ir a uma delegacia denunciar seu agressor, mas desistiu diante da burocracia e para evitar novos constrangimentos.

Assim como a maioria das mulheres, Ana sofre calada, não denuncia o assédio porque não sabe que se trata de um crime. Ela faz parte de uma triste e real realidade: 90% das vítimas de assédio prefere o silêncio. A nossa personagem é fictícia, no entanto representa as centenas de mulheres brasileiras que diariamente passam pelo constrangimento do assédio sexual dentro dos ônibus, trens e metrô. Uma pesquisa feita pela ONG Action Aid em quatro estados do Brasil revelou que 44% das mulheres já sofreram assédio sexual no transporte público.

Em Curitiba, os casos de assédio também são comuns. Afinal, todos os dias, mais de 1,7 milhão de passageiros circulam pelas 250 linhas de ônibus, alimentadas por cerca de 1.370 ônibus, que nos horários considerados de “pico” ficam completamente lotados. Ambiente propício para a ação dos “tarados de plantão”, a maioria com mais de 55 anos de idade, de acordo com dados da Guarda Municipal. Apesar de serem frequentes apenas 28 casos foram registrados e nem mesmo a campanha “Busão sem abuso” serviu para, reduzir de forma significativa, este tipo de crime; e muito menos levou um número maior de mulheres a denunciar seus agressores.   

Um vereador chegou a propor a criação do ônibus rosa, para o transporte único e exclusivo de mulheres. Mas seu projeto foi rejeitado. Já a Viação Garcia criou o chamado “espaço mulher”, depois de ter realizado uma pesquisa de opinião pública feita no terminal rodoviário e que apontou que a maioria das mulheres gostaria de viajar ao lado de outra mulher, para evitar a “mão boba” e a ter que escorar com os ombros a cabeça de seu “sonolento” agressor. As poltronas são identificadas com uma capa de banco na cor lilás.  

 

Toda e qualquer medida é válida desde que leve a mulher que tiver seu corpo tocado por desconhecido a fazer uma denúncia, para que este seja punido e para que outras mulheres venham a fazer o mesmo. O primeiro passo é dar um grito de advertência para que as pessoas ao redor percebam o que está acontecendo e intercedam em favor dela, servindo de testemunhas junto a autoridade policial. O mais importante é que, ao procurar a autoridade policial, ela se mantenha firme no proposito de processar o criminoso, que pode pegar desde uma pena alternativa, multa e até reclusão.

O assédio sexual no transporte coletivo é um problema que requer muito engajamento para ser resolvido. A solução passa por mais investimentos na instalação de câmeras de segurança, em iluminação das ruas e dos pontos de ônibus, o aumento da frota para se evitar a superlotação e a realização de campanhas de conscientização que venham a sensibilizar os demais passageiros, cobradores e motoristas a proteger a vítima e conter o agressor.

É o que fez o motorista de um ônibus que parou na porta da delegacia para entregar o agressor. E teve até o fato de um dos passageiros acionar o 190 para fornecer informações sobre a localização e o roteiro do ônibus, para que o veículo pudesse ser interceptado e o assediador  autuado em flagrante e preso. E VOCÊ O QUE FARIA PARA CONTER UM ASSÉSIO SEXUAL?  

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