Durante uma recente apresentação, a cantora Claudia Leitte surpreendeu o público ao alterar a letra da música Caranguejo, tradicionalmente associada à saudação a Iemanjá. Desta vez, a artista optou por cantar “eu canto meu rei Yeshua”, uma referência a Jesus em hebraico. A mudança viralizou nas redes sociais e gerou debates sobre cultura, religião e representatividade.
A repercussão alcançou o secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, que usou suas redes sociais para criticar a prática de remoção de referências a Orixás em produções artísticas. Embora não tenha mencionado diretamente Claudia Leitte em sua primeira declaração, a postagem foi amplamente interpretada como uma referência à cantora. Tourinho destacou que essa ação é problemática quando artistas ganham projeção ao saudar a cultura afro-brasileira, mas depois modificam tais elementos.
Diante da polêmica, o secretário voltou às redes sociais para esclarecer que sua crítica não se referia a um caso isolado, mas a uma questão cultural mais ampla e estrutural. Tourinho reforçou que o objetivo não é direcionar ataques pessoais, mas sim promover a reflexão sobre a valorização da cultura afro-brasileira.
Novamente, Claudia Leitte mudou “saudando a rainha Iemanjá” por “eu canto meu rei Yeshua”, que significa Jesus, em hebraico. A última vez que excluiu a referência de matriz africana, foi compartilhada por Michelle Bolsonaro. Intolerância reprovável e repugnante! NÃO PASSARÃO! ✊? pic.twitter.com/9Sxyrx8T6i
— Andréia de Jesus 51.120 votos (@andreiadejesuus) December 16, 2024
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