Na próxima semana, Curitiba terá sua própria versão da série “Designated Survivor”. Herivelto Oliveira (Cidadania), um vereador que não estava nem perto dos primeiros na linha sucessória, assumirá o comando da Prefeitura entre os dias 1º e 8 de junho, em um verdadeiro teste de fogo para seu talento administrativo.
A situação ocorre porque o prefeito Rafael Greca (PSD) e o vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD) estarão em viagem oficial. Normalmente, o presidente da Câmara Municipal, Marcelo Fachinello (Podemos), assumiria o posto, mas ele, junto com seus vices Tito Zeglin (MDB) e Mauro Ignácio (PSD), também estará fora da cidade, acompanhando a comitiva.
De acordo com a Lei Orgânica do Município de Curitiba, na ausência do prefeito e do vice-prefeito, a responsabilidade de comandar a cidade recai sobre o presidente da Câmara. Se ele estiver impossibilitado, o cargo deve ser assumido pelos vices da Câmara. Com todos fora da cidade, a responsabilidade passa para os demais membros da Mesa Diretora do Legislativo municipal. Caso nenhum deles possa assumir, a legislação prevê que a escolha seja feita entre os vereadores mais votados, em ordem decrescente.
Herivelto Oliveira, que foi o 10º vereador mais votado nas eleições de 2020, com 6.441 votos, será o escolhido para assumir a prefeitura porque todos os outros na linha de sucessão possuem pretensões eleitorais. Assumir o cargo de prefeito poderia torná-los inelegíveis devido às regras de desincompatibilização.
Assim como Tom Kirkman na série “Designated Survivor”, Herivelto Oliveira se vê inesperadamente elevado a uma posição de grande responsabilidade. Ele terá a chance de liderar Curitiba durante a ausência do prefeito e do vice-prefeito. Este período representará uma oportunidade significativa para Oliveira demonstrar suas capacidades administrativas e contribuir para a gestão da cidade, mesmo que temporariamente. Será uma semana intensa, onde ele poderá provar seu valor e mostrar que está preparado para enfrentar desafios imprevistos, tal como um “Designated Survivor” na política curitibana.
