A semana começa com aumento significativo da instabilidade no Paraná devido à formação de um ciclone extratropical sobre o Rio Grande do Sul. Embora o fenômeno atue diretamente no estado vizinho, seus efeitos se estendem também a Santa Catarina e alcançam com força o território paranaense, segundo análise do meteorologista do Simepar, Lizandro Jacobsen.
De acordo com o especialista, a intensificação de um sistema de baixa pressão no Sul do país dá origem ao ciclone, que desencadeia um processo de ciclogênese e provoca o avanço de uma frente fria. Esse conjunto de fatores deixa o tempo mais instável já entre segunda e terça-feira, período em que o risco de temporais se eleva em todas as regiões do Paraná. Jacobsen reforça que as próximas 24 a 48 horas exigem atenção redobrada, especialmente pela possibilidade de chuva intensa, ventos fortes e descargas elétricas.
O meteorologista destaca a importância de a população acompanhar os boletins emitidos pelo Simepar e pelas autoridades estaduais. Ele lembra que qualquer pessoa pode receber gratuitamente os alertas da Defesa Civil enviando uma mensagem de texto para o número 40199, serviço que auxilia no monitoramento das condições climáticas adversas. As próximas atualizações do Cimepar também trarão orientações mais específicas conforme o avanço do sistema.
A instabilidade deve atingir seu pico na terça-feira, quando o risco de temporais será mais alto em todo o Paraná. Na quarta-feira, o ciclone permanece próximo ao litoral gaúcho, mas seus efeitos continuam influenciando o estado, com a entrada de um ar mais ameno e ventos constantes ao longo do dia, porém sem a mesma intensidade prevista para o Rio Grande do Sul.
As condições reforçam a necessidade de atenção preventiva e acompanhamento das orientações oficiais, já que o deslocamento do ciclone e a atuação do sistema frontal podem impactar a rotina de diversas regiões paranaenses ao longo da semana.
