Chiquini afirma que filha de Fachin apoiou manifestantes que impediram palestra na UFPR

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Foto: Reprodução

O advogado Jeffrey Chiquini divulgou um novo vídeo nesta quarta-feira (10) relatando sua versão sobre os acontecimentos na Universidade Federal do Paraná (UFPR), na noite anterior, quando uma palestra que faria ao lado do vereador de Curitiba Guilherme Kilter (NOVO) foi cancelada após protesto de manifestantes.

Na gravação, Chiquini afirma ter sido mantido em “cárcere privado” dentro das dependências da universidade e alega que a filha do ministro Luiz Edson Fachin, atual reitora da UFPR, teria apoiado os estudantes que impediram a realização do evento. “Enquanto eu era preso, Fachin, em uma sala, a polícia teve que me resgatar, enquanto sua filha defendia os militantes”, declarou. O advogado ainda disse que pretende “resgatar a faculdade”, em referência à forma como a manifestação ocorreu.

Chiquini relacionou o episódio à posição do ministro, que assumirá a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de 29 de setembro. Em outro trecho, reforçou que foi impedido de participar de um “evento democrático do curso de Direito” e reiterou críticas à condução da universidade diante do bloqueio promovido pelos manifestantes.

A manifestação na UFPR aconteceu na noite de terça-feira (9), quando estudantes e apoiadores se posicionaram contra a palestra com o tema “Como o STF tem alterado a interpretação constitucional?”. O grupo bloqueou a entrada do Salão Nobre e entoou palavras de ordem, o que levou à suspensão da atividade por falta de segurança.

Até o momento, nem a UFPR nem a reitoria se manifestaram publicamente sobre as acusações feitas por Chiquini. O caso adiciona novos desdobramentos à polêmica em torno da palestra, que já havia sido marcada por forte tensão entre os participantes e os manifestantes.

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