Chiquinho Scarpa provoca polêmica com declaração: “Não gosto de pobre”

Chiquinho Scarpa, empresário de 72 anos, recentemente provocou uma grande controvérsia ao expressar sua aversão por pessoas pobres durante uma entrevista. A declaração foi feita no podcast “Festa da Firma”, apresentado pelo humorista Wellington Muniz, conhecido como Ceará. Scarpa, que herdou uma fortuna milionária e possui um título honorífico de conde devido às origens italianas de sua família, chocou o público com suas palavras.

No decorrer da conversa, Scarpa mencionou que nunca havia comparecido a um velório de uma pessoa com poucas condições financeiras. “Vai me desculpar, mas eu nunca fui”, afirmou ele, causando surpresa. Ceará, em tom descontraído, tentou suavizar a situação ao afirmar que não gostava de funerais em geral. No entanto, Chiquinho intensificou a polêmica ao declarar: “Eu não gosto de pobre, velório tudo bem”.

Tentando amenizar a situação embaraçosa, Ceará comentou que não gostava da pobreza, ressaltando que ninguém escolhe nascer em uma situação desfavorável. Contudo, Scarpa continuou a expor sua opinião, argumentando que pessoas pobres frequentemente pedem ajuda e relatam seus problemas quando questionadas sobre como estão. “A pior coisa é você chegar e perguntar: ‘Como vai?’. Aí, você está frito, porque ele começa ‘minha mãe está doente, meu pai perdeu a perna, minha filha perdeu o dente’, eles ficam meia hora destilando todos os problemas”, explicou o empresário.

Ceará não deixou de rebater, observando que pessoas ricas também podem ser pessimistas. “Mas rico também é assim. Seria a pessoa pessimista”, afirmou o humorista. No entanto, Scarpa manteve sua posição, insistindo que os ricos não se comportam da mesma maneira.

As declarações de Chiquinho Scarpa rapidamente se espalharam nas redes sociais, gerando uma onda de críticas. Muitos internautas acusaram o empresário de elitismo e falta de empatia, destacando a insensibilidade de suas palavras em relação às dificuldades enfrentadas por pessoas em situação de vulnerabilidade. O episódio levantou discussões sobre preconceito e a necessidade de uma maior conscientização e sensibilidade por parte de figuras públicas.

 

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