Pedro Ribeiro publicou no Paraná Portal que o ex-prefeito de Guarapuava, César Silvestri Filho tem 41 anos, mas durante a passagem pela Prefeitura de Guarapuava respondeu ações na Justiça por fraude em licitação e nepotismo, mesmo com a coleção de problemas será o candidato do PSDB ao governo do Paraná, será um “Plano B” do partido, já que o principal nome do tucanato paranaense o ex-governador Beto Richa depois de três detenções, ainda não se librou de todos os B.Os na Justiça, fato que impossibilita a candidatura dele ao Palácio Iguaçu.
Cesar Silvestri administrou a prefeitura de Guarapuava entre 2012 e 2020, a gestão dele foi marcada por escândalos em alguns períodos e as irregularidades foram alvo da Polícia, do Ministério Público do Paraná e da Justiça.
Ao longo da vida pública, o ex-prefeito teve que se acostumar com a presença do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) investigando as ocorrências praticadas durante a administração.
Em 2015, Cesar Silvestri Filho foi condenado pela Justiça por nepotismo, após distribuir cargos na Prefeitura de Guarapuava para familiares no alto escalão do governo. César Silvestri também se tornou réu por fraude em licitação, ao executar a contratação do espetáculo “A paixão de Cristo”. A licitação só aconteceu dois meses depois do evento.
Nessa operação policial, dois auxiliares do prefeito foram presos: a secretária de Educação e o secretário de Obras do município. Em depoimento, a secretária de Educação admitiu envolvimento na fraude.
Além disso, César Silvestri Filho se tornou réu também em outros processos, por edição de decretos irregulares à frente da Prefeitura de Guarapuava. Em 2014, ele teria movimentado R$ 160 milhões do orçamento do município, sem a autorização da Câmara de Vereadores. No ano seguinte, o ex-prefeito foi denunciado pelo Ministério Público por crime de responsabilidade fiscal, pela edição de aproximadamente 30 decretos considerados irregulares.
No Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), César Silvestri Filho responde a outro processo por improbidade administrativa, aberto em 2015, dos tempos em que era deputado estadual. Neste caso, é questionado por ter empregado na Assembleia Legislativa do Paraná um comissionado, mas prestando serviços ao PPS, atual Cidadania.
Em comunicado à imprensa, a defesa de César Silvestri Filho disse que “as situações são consideradas de pouca gravidade”.