Nesta sexta-feira, 26 de julho, completam-se 50 dias desde o desaparecimento de Isis Vitoria Mizerski Ribeiro, de 17 anos, em Tibagi, nos Campos Gerais. A adolescente foi vista pela última vez em 6 de junho, e o principal suspeito pelo seu sumiço, Marcos Vagner de Souza, está preso preventivamente. Mesmo sem o corpo da jovem ter sido encontrado, ele deve ser indiciado por homicídio e ocultação de cadáver.
A Polícia Civil do Paraná tem utilizado todos os recursos técnicos, tecnológicos e humanos disponíveis para elucidar o caso e encontrar Isis. “Diligências continuam a fim de concluir o inquérito policial. O principal suspeito pela ação deve responder pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. Diversas unidades da Polícia Civil têm trabalhado de forma integrada e colaborativa desde o início das investigações”, informou a corporação em nota oficial.
Marcos Vagner foi a última pessoa a se encontrar com Isis, e mensagens em seu celular revelam que ele estaria insatisfeito com a notícia de uma possível gravidez repassada por ela. Estas mensagens foram um dos elementos que levaram à sua prisão preventiva, a qual foi recentemente prorrogada.
O advogado da família de Isis, Claudio Dalledone, comentou sobre a decisão da Justiça, afirmando que o prolongamento da prisão é um indicativo de que o “cerco está se fechando”. “As investigações estão caminhando e a situação leva a um contexto de responsabilização de Marcos Vagner. O melhor caminho para ele, juridicamente falando, é que colabore e indique onde está o corpo. As buscas estão próximas de locais suspeitos, com bastante chance de se encontrar a Isis”, afirmou Dalledone.
Até o momento, não há informações sobre a localização do corpo de Isis. As investigações continuam, com a esperança de que a colaboração do suspeito ou novas pistas possam levar ao desfecho deste caso.